“…Esses problemas, somados à falta de fluxos para os encaminhamentos de demandas a outros setores além da saúde (intersetorialidade), tornam a dengue um dos desafios atuais para saúde pública, classificada como uma das principais endemias brasileiras, com elevado número de pessoas acometidas todos os anos e aumento do risco de ocorrência de casos graves e óbitos (Brasil, 1996;Machado e Porto, 2003;Penna, 2003;Santos, 2003;Lima e Vilasbôas, 2011 (Chiaravalloti-Neto e col., 2006), que mostrou que as atividades de controle desenvolvidas pelos agentes comunitários de saúde (ACS) com base na Estratégia da Saúde da Família (ESF) foram tão efetivas quanto às executadas pelos ACV, apresentando ganhos em relação à participação da comunidade no controle vetorial. Outro resultado da pesquisa foi a constatação de que a população reconhecia o ACV como o seu interlocutor para as reclamações e demandas em geral, chegando a requerer a solução de problemas que iam além da presença do vetor e da doença (Chiaravalloti e col., 2002).…”