“…Mesmo se pressupormos que, em seu processo formativo, a narrativa normativa de busca de uma identidade comum partia da diferenciação dos países sul-americanos das potências extrarregionais, em uma clara exclusão, principalmente, dos EstadosUnidos de qualquer participação na UNASUL, assim como de França e Reino Unido (REZENDE, 2015), não podemos depreender que o outro (no caso, as potências extrarregionais) era necessariamente apresentado como inimigo, ou de maneira negativa, o que vai em linha com a expectativa teórica de Lebow (2008). O elemento identitário existente que se buscava enfatizar, o caráter sul-americano das ex-colônias ibéricas, em unidades soberanas e independentes, é um elemento pré-socialização institucional na UNASUL -ou seja, não foi criado pela instituição 17 .…”