Ao longo dos anos, o entendimento sobre o parto e o nascimento foram sendo modificados, deixando de ser entendido como um processo fisiológico, e sim como uma patologia, no qual a mulher deixa de ser protagonista, e o profissional de saúde assume esta posição. Na tentativa de reverter isso, o Ministério da Saúde/Brasil lançou o Programa de Humanização ao Pré-Natal e Nascimento e a portaria sobre a Rede Cegonha, os quais indicam aos profissionais os princípios de um parto humanizado. Entretanto, a literatura ainda mostra que os profissionais ainda não conseguem aplicá-la de maneira ideal. Baseado nisso, o objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos profissionais da área obstétrica de dois hospitais do Vale do Taquari sobre o parto humanizado. Para isto, foi utilizado um questionário, o qual tinha questões quantitativas e qualitativas. Os principais resultados mostram que os profissionais entrevistados possuem bom conhecimento sobre o parto humanizado e seus princípios, além dos hospitais incentivarem a sua prática. Sendo assim, este estudo mostra que as equipes dos dois hospitais estão bem capacitadas para a realização de um parto humanizado. Entretanto, como não foram entrevistadas gestantes, não é possível afirmar se estes conceitos são colocados efetivamente em prática.