O medo auxilia os seres humanos na proteção contra algo que possa indicar perigo e pode dificultar a vida de diversas pessoas. Na Terapia Cognitivo Comportamental (BECK, 2013), o modo como o indivíduo estrutura as experiências, determinam como se sente e se comporta. A Terapia Cognitivo Comportamental contribui com técnicas cognitivas que reestruturam os pensamentos e técnicas comportamentais com iniciativas de exposição frente ao ato de dirigir. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo quanti-qualitativa, exploratória e indutiva. Contou-se com amostra de 10 indivíduos de diferentes bairros da cidade de Macapá- AP sendo (90%) do sexo feminino que verbalizaram terem medo de dirigir, independentemente de ter ou não a Carteira Nacional de Habilitação, sendo o foco o medo de dirigir. As técnicas usadas foram: um questionário sócio demográfico com 10 (dez) perguntas fechadas; Questionário de Distorções Cognitivas; Driving Cognitions Questionnaire (DCQ) e um roteiro de entrevista com 5(cinco) perguntas abertas. A análise dos dados foi realizada pelo pacote estatístico SPSS v.22. Os resultados apontam que as principais distorções são: Distorção cognitiva E se? (M=3,70;DP=1,075); Catastrofização (M=3,50;DP=1,269); Leitura Mental (M=3,00;DP=1,333);Pensamento Dicotômico (M=2,80;DP=1,135) Rotulação (M=2,50;DP=1,713) e Conclusões Precipitadas (M=2,50; DP=1,716). O estudo identificou as principais distorções cognitivas/erros cognitivos em pessoas com medo de dirigir e as contribuições da Terapia Cognitivo Comportamental. Ao identificar as distorções é um avanço para entender as cognições dos indivíduos com medo de dirigir. A relevância deste estudo traz um incentivo a futuras pesquisas sobre o tema, com uma amostra maior de dados, para se identificar quais distorções existentes levando a um maior entendimento das cognições de pessoas com medo de dirigir.