Hipertensão arterial sistêmica como problema de saúde pública: Um entrave que deve e pode ser prevenido e melhor enfrentado / Systemic arterial hypertension as a public health problem: An entrance that must and can be prevented and better faced

Abstract

Analisar hipertensão arterial sistêmica (HAS), fatores de risco (FR), complicações e dificuldade de adesão ao tratamento. Coleta de dados através de: Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, buscando artigos desde 2014. No Brasil, HAS atinge 32,5% dos adultos e contribui para 50% das mortes por doença cardiovascular. Coexiste na maioria dos pacientes com: infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca (IC) e doença arterial periférica (DAP). São FR: genética, alta ingesta de sódio e álcool, sedentarismo, sobrepeso e obesidade. Taxas de tratamento (11,4 a 77,5%) e controle (10,1 a 35,5%) variam. Observou-se necessidade de empenho na prevenção e adesão ao tratamento para reduzir prevalência de HAS e eventos como IAM, AVC, IC e DAP, impactando positivamente na morbimortalidade da doença.

Enfermagem No Manejo Da Hipertensão Arterial Sistêmica Na Atenção Primária: Contribuições Para a Saúde Planetária

“…A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), também conhecida como pressão arterial (PA) elevada, é uma doença de caráter crônico e não transmissível que pode ser compreendida como uma condição clínica de ordem multifatorial, caracterizada principalmente pela presença de níveis elevados e sustentados da PA. É responsável por afetar milhões de pessoas ao redor do mundo, constituindo um relevante fator de risco para o desenvolvimento de outras morbidades e eventos cardiovasculares de gravidade [1][2] .…”

Hipertensão Arterial Sistêmica E as Dificuldades Dos Brasileiros Na Adesão Ao Tratamento Nutricional: Uma Revisão De Literatura

“…No Brasil, estima-se que 32,5% da população adulta seja afetada pela HAS, o que corresponde a aproximadamente 36 milhões de pessoas. Estudos também indicam que a prevalência da HAS é superior a 60% entre os idosos, contribuindo para o aumento da mortalidade nessa faixa etária (VIEIRA et al, 2021). Em 2017, a taxa de prevalência de hipertensão em pessoas com 65 anos ou mais foi de 60,9%, sendo o Rio de Janeiro a capital brasileira com a maior proporção de indivíduos hipertensos (QUEIROZ et al, 2020).…”