Introdução: O autismo, de origem da palavra grega, significa voltar a si mesmo, é o distúrbio psiquiátrico que ocorre na fase inicial do desenvolvimento humano. A problemática deste estudo é compreender melhor as particularidades da relação dialógica entre os profissionais de saúde e a família no momento do diagnóstico do TEA, como também o impacto nas relações familiares. Objetivos: Identificar o impacto do diagnóstico do TEA para a família do portador do transtorno. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de natureza transversal, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada com familiares no município de São Miguel do Iguaçu. Resultados: A faixa etária dos participantes variou de 26 a 58 anos. A maioria apresentava o estado civil casado e todos tinham renda familiar de mais que um salário mínimo. Maior parte dos entrevistados exerciam atividades laborais fora do domicílio e a maioria apresentava o ensino superior completo. Os dados coletados foram categorizados e analisados com referência a três categorias: A revelação do diagnóstico do TEA para o familiar e a convivência; As estratégias de enfrentamento em face o diagnóstico e tratamento da criança autista; Participação da família no cuidado e as facilidades e dificuldades. Conclusão: O diagnóstico e cuidado com o portador do (TEA) em um familiar pode desenvolver uma série de emoções e reações na família, cabe aos profissionais de saúde, se capacitar para oferecer suporte e qualidade no atendimento ao TEA e seus familiares, considerando que a prevalência deste transtorno está aumentando gradualmente.