em águas brasileiras ocorre simultaneamente com F. brasiliensis no sudeste e sul. Em razão da semelhança entre estas espécies, os desembarques estão somados, sob o nome de camarão-rosa, na estatística pesqueira. Apesar de ter sido intensamente pescada entre as décadas de 1970 e 1990, as informações disponíveis para as capturas nos últimos 10 anos apontam para certa estabilidade. As principais ameaças identificadas são: a captura intensiva de juvenis nos estuários, a pesca de arrasto em mar aberto e a degradação do ambiente costeiro. Considerando que a espécie possui ciclo de vida curto, elevado potencial reprodutivo, crescimento rápido e medidas de gestão em execução, as ameaças identificadas atualmente não representam risco de extinção. Por essas razões, F. paulensis foi categorizada como Menos Preocupante (LC).