Gastrostomia cirúrgica: indicações atuais e complicações em pacientes de um hospital universitário

Abstract

Surgical gastrostomy, while considered a smaller procedure, is not without complications and mortality. The Stamm technique, despite the complications reported, is easy to perform and to handle, as well as safe.

Surgical Gastrostomy Based on Endoscopic Concepts

“…The results in this group of patients showed low frequency of local complications, absence of major complications, especially when compared to the frequency of surgical gastrostomy complications reported in the literature, ranging from 4-74% for morbidity and 2.5-22% for mortality 1 , 2 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 12 , 13 , 15 . This procedure was performed by laparoscopy in two patients, easily and with good results.…”

“…The endoscopic gastrostomy with punctiform incision of the stomach and approaching it to the abdominal wall without suturing, produces lower morbidity and mortality or at least equal to the surgical gastrostomy. Is technically simpler, less traumatic and low cost 1 , 2 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 12 , 13 , 15 .…”

“…Given these clinical scenarios surgical gastrostomy is the most used option. Morbidity related to gastrostomy range from 4% to 74% and mortality from 2.5% to 22% 1 , 6 , 7 , 8 , 10 , 12 , 13 , 15 . The complications are related to the incision and suture of the stomach with the laparotomy incision.…”

Enfrentamento e Resiliência Familiar na Tomada de Decisão pela Gastrostomia Infantil

“…Com isso, essas famílias buscavam adotar passos concretos nesse momento de crise para uma resolução colaborativa dos problemas, com uma postura proativa e focada nos objetivos. De fato, por mais que a literatura considere que a GTT é uma indicação clínica que irá melhorar a qualidade de vida da criança (Anselmo et al, 2013;Santos et al, 2011;Souza, 2016), a decisão por este procedimento exigirá uma nova reorganização e funcionamento familiar para lidar com as mudanças na rotina da família após a cirurgia (Franco, 2016, p. 38), o que parece ter sido possível para aqueles cuidadores.…”

“…Vários estudos (Anselmo, Tercioti Junior, Lopes, Coelho Neto, & Andreollo, 2013;Santos et al, 2011;Souza, 2016) discutem o que leva à indicação de uma GTT e sinalizam que a alimentação enteral, por sondas nasal ou oral, e a GTT devem ser adotadas diante da necessidade de suporte alimentar para melhora do estado nutricional do paciente "por ser mais confortável, permitir maior mobilidade do paciente, não interferir com a respiração e os mecanismos fisiológicos de limpeza das vias aéreas" (Santos et al, 2011, p. 39). A GTT é indicada para pacientes com distúrbio motor severo de deglutição (Souza, 2016) ou ainda pacientes com trato intestinal intacto, mas impossibilitados de alimentar-se pela via oral (Anselmo et al, 2013). No caso da GTT infantil, é indicado o procedimento com tubos orogástricos ou nasogástricos para crianças com paralisia cerebral, por exemplo, para prevenir riscos de otites, sinusites, ulcerações esofágicas, perfurações intestinais ou gástricas, ainda que por curtos períodos, em geral, de no máximo seis semanas (Brasil, 2013).…”