“…Sendo assim, o documento ressalta que as medidas de prevenção não podem ser postergadas, pois o processo aterosclerótico inicia-se em idade jovem e constata-se que não há consenso sobre o menor risco para DCV entre mulheres e que possam definir a faixa etária prioritária para as ações preventivas neste grupo. (34) Dentre os fatores de risco modificáveis, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) se destaca pela alta prevalência e baixas taxas de controle, o que fazem dela o mais importante fator de risco segundo a I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular, publicada em 2013. (35) A fisiopatologia da hipertensão arterial tem controvertido conceito histórico, descrevendo a aterosclerose como uma doença terminal, contudo, "[...] hipertensão, inflamação e aterosclerose associadas potencializam a disfunção endotelial que por sua vez perpetua a ação lesiva dos mesmos mecanismos citados [...]", dessa forma, o endotélio vascular tanto contribui para processo inflamatório como é afetado por ele.…”