Objetivo: identificar quais ações em saúde mental são realizadas a partir da fotografia. Método: revisão integrativa de literatura, entre os anos de 2010 a 2019, nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO. Utilizaram-se os descritores controlados: “saúde mental”, “psiquiatria” e “fotografia”. Resultados: foram analisados 9 artigos, os quais demonstraram diferentes ações em saúde mental a partir da fotografia: oficinas fotográficas, pesquisas com fotovoz e foto-elicitação e mostras fotográficas. Observou-se que as populações dos estudos foram indivíduos em sofrimento psíquico, bem como pessoas em situação de rua, vítimas de violências e outros públicos vulneráveis. As ações fotográficas incentivaram a desconstrução de estigmas, fortaleceram vínculos e ressignificaram suas vivências. Conclusão: a fotografia pôde ser vista como um dispositivo de promoção da saúde mental ao permitir que os indivíduos compartilhem suas experiências e seus sentimentos, os quais, comumente, ocultam-se em metodologias convencionais. Verificou-se a escassez de estudos que abordassem ações fotográficas na saúde mental, demonstrando a necessidade de aprofundar os conhecimentos acerca dessa ferramenta.