Financiamento das pequenas e médias empresas: análise das empresas do distrito do Porto em Portugal

Abstract

Neste artigo, o objetivo é conhecer e analisar as formas de financiamento e produtos mais utilizados pelas pequenas e médias empresas do distrito do Porto, em Portugal. Pretende-se ainda perceber a aceitabilidade e a propensão para utilização de formas de financiamento alternativas e compreender quais as dificuldades das empresas no acesso ao crédito. O método utilizado é quantitativo e exploratório, um inquérito foi enviado a 1.600 empresas do distrito do Porto, acerca das diferentes formas de financiamento das organizações. Os resultados permitem concluir que o crédito bancário é a principal fonte de financiamento das pequenas e médias empresas, seguindo-se o autofinanciamento. O financiamento pela emissão de ações e obrigações é residual. Os resultados apresentam três fatores preponderantes quando as empresas têm necessidade de financiar-se: o crescimento da empresa, o custo do empréstimo e os aspetos burocráticos. Apesar de tratar-se de um estudo exploratório, os três fatores encontrados são um contributo para o estudo sobre o financiamento de pequenas e médias empresas, merecendo atenção por parte de investidores, gestores e detentores de capital.

Impact of Access to Formal Financing on the Emergence and Growth of Small and Medium-Sized Enterprises in the City of Chibuto (2016-2017)

“…O financiamento é essencial para as empresas poderem expandir qualquer parte de sua atividade, porém as organizações geralmente não têm capacidade para fazer isso apenas com os recursos que geram, assim, são necessárias fontes de financiamento a um custo razoável, as quais exigem alguns requisitos para dar financiamento (TAVARES et al, 2015). O banco ao conceder empréstimo precisa ter segurança que os fundos desembolsados serão devidamente utilizados e reembolsados no prazo acordado (Belchior, 2015).…”

Análise das Condições de Acesso ao Financiamento pelas Micro, Pequenas e Médias Empresas em Moçambique-Caso do Banco Nacional de Investimento

“…Um dos temas mais debatidos quando o assunto são MPME é o financiamento uma vez que é necessário para as mesmas poderem expandir qualquer parte de sua actividade, quer seja para investigação, produção, financiamento de estoques ou para promoção internacional (ALMEIDA, 2014). Sendo assim as empresas podem recorrer a dois tipos de financiamento quanto a origem para fazer face as suas necessidades como defende Tavares., et al (2015): interno ou autofinanciamento que é a retenção dos lucros obtidos, pela gestão mais eficiente dos activos (corrente e não correntes) ou pelo controlo racional de custos e externo ou por capitais alheios (créditos de fornecedores, empréstimos bancários, linhas de crédito, leasing e factoring), por capitais próprios (aumento de capital, business angels, capital de risco e recurso ao mercado de capitais). No financiamento externo vale frisar o crédito bancário e o apoio ao financiamento por serem uma das formas de financiamento mais comum no financiamento a MPME e que criam maior dependência nas empresas e o seu maior objectivo é desenvolver projectos de investimento de curto, médio ou longo prazo.…”

“…O crédito bancário foi mencionado com a principal fonte de financiamento as MPME (AIP, 2012). Avanca ainda Tavares et., (2015) que o financiamento externo é essencial para que as empresas possam expandir qualquer parte de sua actividade, quer seja para investigação, para produção, financiamento de Stock ou para promoção internacional.…”

“…Esta posição mostra-se relevante uma vez que o acesso ao financiamento constitui o meio pelo qual a empresa concretiza os seus objectivos como avança Tavares; Pacheco e Almeida (2015) quando defende que o financiamento é necessário para expandir qualquer parte da actividade empresa, quer seja para investigação, para produção, financiamento de stock ou para promoção internacional. Esse financiamento deve ser a custos razoáveis sobre tudo quando se trata de empresas que não têm capacidade, por norma, para fazer isso apenas com os recursos que geram (LOPES, 2014).…”

A percepção de risco dos bancos de investimento e os custos de emissão de ações

“…As empresas em sua busca pelo crescimento, necessitam de recursos para a expansão de suas atividades. Dessa forma, o financiamento é essencial para as empresas, possibilitando o investimento, quer seja para investigação, para produção, para o financiamento de estoques ou para promoção internacional, porém as organizações não têm capacidade, por norma, para fazer esses investimentos apenas com os recursos que geram, assim, são necessárias fontes de financiamento a um custo razoável (Tavares, Pacheco & Almeida, 2015).…”