Filtros na rede: das relações entre discurso e tecnologia

Abstract

Aiming to reflect on the conditions of production in contemporary society, we propose discussions and analysis about the functioning of the contents customization features on the Internet that that imposes filters to users. For that, we mobilize the Discourse Analysis Theory of French orientation, especially from Michel Pêcheux. We delimited the observation of the functioning of such features in the Google search engine, once it is one of the largest corporations on the Internet and holds most of the search market. From this definition, we selected the corpus of analysis derived from the privacy policy of the search engine, the definitions given by the company on the operation of such resources and comments about this functioning posted by users in specialized forums. We believe that the observation of the functioning of such techniques tell us about the discourse production conditions in contemporary society, as well as the discursive materiality that are peculiar, understanding that it is the materialistic influence that comes the notion of discursive materiality in Discourse Analysis. We thereby contemplated a discussion of history, subject and language that underpins the functioning of ideology. Yet in the interim, we propose to think the discourse emphasizing that concerns the memory, as well as issues that derive when considering its operation permeated by Information and Communication Technologies (ICTs), which moves us to reflect on the electronic discourse and the metal memory. All this shows the discursive effects of filters that revolve around the control of on the network, a feature that has characterized relations of power in the current scenario.

O corpo feminino em (dis)curso: sentidos de (r)existência no digital

“…Assim, essas vozes dispersas constitutivas de gestos de autoria também podem assumir um lugar de anonimato, inscrevendo-se a partir de um "nós" coletivo que desloca a prática política do individual para o grupal. Faria (2016) afirma que também precisamos considerar o sócio-histórico e ideológico mais amplo da produção de um dizer em rede, pois temos características peculiares da contemporaneidade num contexto capitalista globalizado, cuja lógica de mercado é disseminada por vários âmbitos da vida diária não só no que tange à economia. Dessa forma, Faria (2016) assevera que temos enraizado também as hierarquias próprias do sistema em nossa língua, intrinsecamente ligadas às posições pré-determinadas ideológicas que os sujeitos ocupam no discurso.…”

“…Faria (2016) afirma que também precisamos considerar o sócio-histórico e ideológico mais amplo da produção de um dizer em rede, pois temos características peculiares da contemporaneidade num contexto capitalista globalizado, cuja lógica de mercado é disseminada por vários âmbitos da vida diária não só no que tange à economia. Dessa forma, Faria (2016) assevera que temos enraizado também as hierarquias próprias do sistema em nossa língua, intrinsecamente ligadas às posições pré-determinadas ideológicas que os sujeitos ocupam no discurso. Sob esse viés, materializam-se, nas práticas sociais, relações de igualdade e subordinação por meio de uma luta de classes que se marca na e pela língua, produzindo os seus efeitos nos sujeitos citadinos.…”