Felicidade e religião em Freud: uma leitura crítica

Abstract

O presente trabalho visa discutir a relação estabelecida por Freud entre religião e felicidade. Para tanto, utilizaremos como principal referência o ensaio O mal-estar na cultura, publicado em 1930. Neste ensaio, a partir do questionamento a respeito do "sentimento oceânico", assim nomeado por Romain Rolland, Freud insiste que a suposta felicidade disponível ao crente é resultado de um processo delirante de submissão. Em troca de algum alívio para seu sofrimento, o homem religioso se mantém numa eterna posição de infantilismo. Como possibilidade de superação de tal neurose infantil, Freud sugere um tipo de "educação para a realidade", na qual aprenderíamos a utilizar nossas energias na vida terrena, tornando a convivência humana mais suportável e, consequentemente, menos opressoras as regulações da cultura. Ao final, abordaremos a aposta religiosa como um recurso de felicidade, na medida em que ela, tal como a ciência defendida por Freud, é oriunda dos desejos do crente. Nesse sentido, discutiremos a plausibilidade da proposta freudiana de educação, e também se a religião, de fato, merece ser rechaçada ao modo escolhido pelo pai da psicanálise.

Dinheiro versus Felicidade: Estudo observacional

“…Como demonstrado na Tabela 12, 49% dos participantes afirmam ser católicos, 25,5% afirmam ser evangélicos, 12,1% são espíritas, enquanto as outras religiões perfazem um total de 13,4% de acordo com a Tabela 12 (Vaillant, 2015;Waldinger, 2018;Firmino, 2018).…”

“…A Tabela 13 aponta que 52,9% dos participantes afirmam que sua religião lhes propicia melhora espiritual, equilíbrio mental e paz de espírito, enquanto 1,3% dos participantes afirmam apenas a busca pela melhora financeira, tal dado demonstram que a maioria dos participantes entendem que é melhor alcançar a paz consigo mesmo do que usar a religião como um suporte para fins egocêntricos como uma melhora financeira (Vaillant, 2015;Waldinger, 2018;Firmino, 2018).…”

“…Na Tabela 14 em consonância com a Tabela 13 demostrou que 11,5% dos participantes encontraram melhora do corpo, mente e espirito dentro de sua religião, corroborando com os 52,9% dos participantes afirmam que sua religião lhes propicia melhora espiritual, equilíbrio mental e paz de espirito, enquanto 1,3% dos participantes afirmam apenas a busca pela melhora financeira, enquanto 1,2% começaram a frequentar sua religião por motivos de dificuldades financeiros (Hernandez, 2005;Silva et al, 2016;Firmino, 2018, Waldinger, 2018.…”

“…De acordo com a Tabela 15, 51,6% dos participantes asseguram que, o que os tornam mais felizes, seria viajar e ainda 25,5% preferem fazer compras, contrapondo os 19,7% que preferem namorar, outros 3,2% dos entrevistados são felizes assistindo o fracasso dos seus inimigos em suas missões e fazendo fofocas (Vaillant, 2015;Waldinger, 2018;Firmino, 2018). De acordo com a Tabela 16, 70,7% dos entrevistados alegam que não realizam trabalhos voluntários, entretanto 29,3% dos mesmos afirmam fazerem algum tipo de trabalho voluntário o que em consonância com as Figuras 14 e Figura 13 demostram que os participantes encontraram melhora do corpo, mente e espírito dentro de sua religião, visto que em muitas religiões propiciam atividades de voluntariado com ênfase em ajudar o próximo (Vaillant, 2015;Waldinger, 2018;Firmino, 2018). ( Firmino, 2018).…”

“…De acordo com a Tabela 16, 70,7% dos entrevistados alegam que não realizam trabalhos voluntários, entretanto 29,3% dos mesmos afirmam fazerem algum tipo de trabalho voluntário o que em consonância com as Figuras 14 e Figura 13 demostram que os participantes encontraram melhora do corpo, mente e espírito dentro de sua religião, visto que em muitas religiões propiciam atividades de voluntariado com ênfase em ajudar o próximo (Vaillant, 2015;Waldinger, 2018;Firmino, 2018). ( Firmino, 2018).…”