Feeding practices, healthcare and kinship during the first year of life

Abstract

This paper reports a study of how babies are fed during their first year of life as practiced by families living in a low-income neighborhood of Salvador, Bahia, Brazil and served by the state's Family Health Program. Two families were followed up over a year using the Bick method for the observation of mother-infant relationships. The results showed that although the families appreciated the recommendations of health professionals regarding the need to practice exclusive breastfeeding until the child reached six months, in practice during their first few weeks of life the babies were started on complementary food in addition to breast milk. The mothers made decisions regarding feeding the babies taking into consideration the following: The opinions of a selection of relatives; food availability; ideas about what is suitable for the developing baby; and finally, their observations of the child's responses. The results show that food is part of the mutually imbricated processes of the social construction of the person and the constitution of kinship ties. The conclusion reflects on the implications of these findings for health practices.

O cuidado parental igualitário: implicações para a construção de um modelo de interação triádica pai-mãe-bebê

“…Como aplicações em contextos clínicos e de pesquisa, podemos citar investigações sobre: os significados e práticas inconscientes mobilizados em profissionais do Programa Estratégia de Saúde da Família durante o processo de amamentação das puérperas (Bustamante & Mccallum, 2014); o impacto emocional na mulher gerado pela experiência do parto (Donelli & Lopes, 2013); a relação entre cuidador e crianças em abrigos (Golin & Benetti, 2013); o impacto emocional das ultrassonografias obstétricas (Briggs & Piontelli, 2006); dinâmicas interativas em creches (Lejderman & kompinsky, 2000); bebês com síndrome de Down (Oliveira-Menegotto, 2007); bebês prematuros em UTI neonatal (Steibel, 2011); crianças vítimas de violência doméstica (Briggs, 1999); casos de mães em detenção no sistema prisional (Candelori & Dal Dosso, 2007); depressão materna (Vliegen, 2006); crianças diagnosticadas com autismo (Reid, 1997) etc. É importante destacar que na aplicação deste método em contextos de pesquisa, alguns estudos foram conduzidos a partir da estrita reprodução da técnica, enquanto outros têm sido desenvolvidos a partir de adaptações em alguns elementos, como por exemplo a redução do período total de acompanhamento familiar ou a flexibilidade em relação aos locais de observação, não necessariamente a casa das famílias, ou aos horários de visitas, ajustados de acordo com a disponibilidade dos participantes.…”

“…Paralelamente às observações, estes relatos seriam lidos e elaborados em seminários supervisionados por um analista com experiência em atendimento infantil e/ou com o Método Bick. As supervisões seriam realizadas em um grupo que poderia ser constituído por pesquisadores, profissionais da saúde, professores e/ou outros alunos em formação que também estivessem realizando observações com outras famílias, além do supervisor responsável(Bick, 1964;Bustamante & Mccallum, 2014;Oliveira-Menegotto et al, 2010).Tendo em vista a delimitação da técnica que suporta o método, Houzel (2012) afirma que o contexto observacional está dividido em três tipos de setting: material, contratual e psíquico. O setting material estaria concernido à relação espaço-temporal estabelecida entre o observador e a família; o que poderia incluir os horários de visita, a frequência semanal, os intervalos ocasionados por feriados ou indisponibilidades por parte de qualquer dos envolvidos nesse processo, além do comprometimento por 2 anos definido previamente.…”