Analisar as evidências científicas sobre Síndrome de Burnout em profissionais da saúde no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Revisão integrativa de forma pareada seguindo o instrumento PRISMA, identificando 2.096 artigos. Após a exclusão dos duplicados e critérios de exclusão restaram oito que foram lidos integralmente, após a leitura ainda foram excluídos quatro artigos, restando quatro para amostra da revisão. Prevalência de burnout entre 31,6% e 65,5% dos entrevistados. Os estudos mostram vulnerabilidades na saúde mental dos profissionais, preocupações com autocontaminação, transmissão da doença e perda de algum colega de trabalho ou familiar, relacionadas a sobrecarga física e mental e a alta jornada de trabalho que resulta em níveis elevados de esgotamento profissional. Apesar da escassez de estudos específicos publicados, os resultados apontam para necessidade de maior atenção ao adoecimento mental dos profissionais de saúde no Brasil, principalmente no contexto de uma pandemia.