Fatores de risco associados í  glicemia instável em pacientes crí­ticos: revisão integrativa da literatura

Abstract

Os fatores de risco relacionados ao diagnóstico de enfermagem "risco de glicemia instável" proposto pela NANDA-International dizem respeito aos pacientes diabéticos ou susceptí­veis a desenvolver a doença não mencionando claramente os fatores associados em pacientes crí­ticos não diabéticos. Objetivou-se identificar na literatura os fatores de risco associados í glicemia instável em pacientes crí­ticos. Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas bases de dados Cinahl, Pubmed e Lilacs com os descritores "hiperglicemia", "hipoglicemia", "fatores de risco" e "cuidados crí­ticos" em português e inglês. Amostra de oito artigos. Os estudos foram publicados na lí­ngua inglesa, entre os anos de 2004 a 2012. Foram divididos em duas categorias: fatores de risco associados í hiperglicemia e os relacionados í hipoglicemia. Fatores de risco associados í hiperglicemia: diabetes, sí­ndrome coronariana aguda, idade, HbA1c, dose de corticosteróide, dextrose endovenosa, carboidrato enteral, norepinefrina e nutrição parenteral; para hipoglicemia: protocolos de controle estrito da glicose, ventilação mecânica, tempo de internação, história de diabetes, sepse, insuficiência renal, medicamentos vasoativos, idade, baixo peso, maior pontuação do APACHE II e variabilidade glicêmica. Há carência na literatura de informações sobre alguns fatores de risco, o que mostra a necessidade de pesquisas relacionadas í assistência de enfermagem aos pacientes com glicemia instável.Palavras-chave: hiperglicemia, hipoglicemia, fatores de risco, cuidados crí­ticos.

Perfil Sociodemográfico De Adultos E Idosos Com Diabetes Mellitus Tipo 2 E Glicemia Instável

“…Com relação a idade, outra pesquisa realizada com pacientes idosos que possuíam DM2, trouxe como resultado que a idade avançada pode interferir no comportamento de pessoas idosas que possuem doenças crônicas como a diabetes mellitus tipo 2, resultando o mau controle glicêmico (STIVAL et al, 2022). Outro estudo mostrou que a idade é um fator de risco importante para o controle da glicemia, podendo estar relacionado ao uso de polifarmácia (BRINATI et al, 2017). No que se refere à raça/cor, os achados da presente pesquisa corroboram com achados de trabalhos de similares (SALIN et al, 2019) e (CARNEIRO et al, 2022.…”

Asociación entre Glucemia Inestable, Tiempo de Estancia y Mortalidad de Pacientes en Estado Críticos: Estudio de Cohorte

“…14 Cabe destacar que este estudio es parte de un estudio más amplio que analizó el riesgo de GI en personas adultas admitidos en una UCI. 13 Este estudio se llevó a cabo en una UCI de personas adultas de un hospital universitario brasileño entre marzo y julio de 2017. Esta UCI consta de seis camas, atiende alrededor de 283 pacientes al año y está destinada a la hospitalización de pacientes en estado crítico, que requieren atención profesional especializada continua.…”

“…12 Mantener una glucemia estable es un gran desafío, ya que su inestabilidad es deletérea para la salud. 6,13 En el caso de pacientes en estado crítico, la GI es un hallazgo común asociado con la enfermedad. El equipo de enfermería es responsable de monitorear a este tipo de pacientes para resolver o minimizar el problema y, en consecuencia, reducir los riesgos de empeoramiento del pronóstico.…”