2017
DOI: 10.21879/faeeba2358-01942017v26n49p87-102
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Abstract: RESUMOEste artigo objetiva comparar experiências de educação em duas comunidades quilombolas situadas na Região Sul-Fluminense, a partir das relações estabelecidas entre escola local e comunidade. A coleta de dados ocorreu entre os anos de 2011 e 2017 e contou com: etnografia; entrevistas com as principais lideranças políticas das comunidades pesquisadas; análise de documentos oficiais disponíveis nas respectivas escolas e Secretarias Municipais de Educação. Percebemos que tais experiências, ainda que apresent… Show more

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“…Essa iniciativa contribuiu para a chegada de novos projetos e programas que trouxeram conquistas cotidianas importantes para a comunidade, tais como o reavivamento de práticas de plantio, de trabalhos artesanais, sobretudo, do jongo 7 enquanto elementos de pertencimento identitário. Além disso, permitiram a construção de uma autogestão do seu território, de sua produção e do seu próprio trabalho (MAROUN & CARVALHO, 2017). Todo este processo de formação identitária contribuiu para a desnaturalização da hierarquização racial impregnada no imaginário social e nas relações sociais estabelecidas, sobretudo, introjetada pelos próprios quilombolas que vivenciam os efeitos perversos desse racismo, inclusive no espaço escolar.…”
Section: O Movimento De Luta Por Uma Educação Diferenciada No Quilombunclassified
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“…Essa iniciativa contribuiu para a chegada de novos projetos e programas que trouxeram conquistas cotidianas importantes para a comunidade, tais como o reavivamento de práticas de plantio, de trabalhos artesanais, sobretudo, do jongo 7 enquanto elementos de pertencimento identitário. Além disso, permitiram a construção de uma autogestão do seu território, de sua produção e do seu próprio trabalho (MAROUN & CARVALHO, 2017). Todo este processo de formação identitária contribuiu para a desnaturalização da hierarquização racial impregnada no imaginário social e nas relações sociais estabelecidas, sobretudo, introjetada pelos próprios quilombolas que vivenciam os efeitos perversos desse racismo, inclusive no espaço escolar.…”
Section: O Movimento De Luta Por Uma Educação Diferenciada No Quilombunclassified
“…O resultado foi então a pressão das lideranças por uma "escola quilombola". Migra-se de uma proposta inicial de pedagogia multicultural, na qual não haveria supremacia de uma cultura sobre a outra (CANDAU, 2008), para uma proposta pedagógica especificamente voltada para a questão quilombola (MAROUN, NORONHA & CARVALHO, 2013). Nessa perspectiva, há um deslocamento da ideia de um Projeto Político Pedagógico da escola que venha a contemplar a comunidade, para a escola incorporada ao Projeto Político Comunitário. "…”
Section: (Laura Maria Dos Santos Março De 2012)unclassified
“…Quando caiu a noite, os jovens puxados por dona Marilda e Emerson Ramos subiram o quilombo com os tambores de jongo e a roda foi feita no seu quintal, bem em frente a sua varanda. A comunidade inteira estava sem luz na ocasião, coisa muito comum, sobretudo, durante o verão.Mesmo assim, a roda de jongo foi até tarde da noite e ela dançou girando sua saia, incansavelmente como sempre faz em todas as rodas de jongo.Figura 16 -Dona OlgaFonte:Carvalho (2017).proveniente da época dos Breves. Na ocasião, o fazendeiro José de Sousa Breves, cuja esposa se chamava Rita, mandou fazer uma santa com o seu nome e obrigou os escravizados que ali viviam a cultuá-la.…”
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“…da sua condição étnica, passaram a se reconhecer dentro daquele pertencimento identitário(MAROUN & CARVALHO, 2017). Hoje o jongo é considerado um elemento de resistência da comunidade.…”
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