2008
DOI: 10.11606/issn.1983-6023.sank.2008.88723
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Eurocentrismo, História e História da África

Abstract: Formada em um viés eurocêntrico, a História, enquanto disciplina acadêmica passou por diversas adaptações e transformações, visando se construir como uma área do saber universalista e científica. Apesar de ainda estar longe deste objetivo, é perceptível que ela registrou avanços nesta direção, sobretudo, na segunda metade do século XX. Aqui, destacar-se-á, resumidamente, como os historiadores da África vêm colaborando com tal empreendimento, na busca de um olhar renovado sobre o continente e seus povos.

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“…Dentro desse raciocínio, em Eurocentrismo, História e história da África, Barbosa (2008) discute a questão do eurocentrismo, sua influência negativa para a História desse continente, a mudança de perspectiva da pesquisa na historiografia a partir da Escola dos Annales 6 e sobre a História do continente africano. Considerado uma ideologia, um paradigma que, nesse caso, serviu para a dominação de outros povos e a construção da pretensa ideia da superioridade europeia, o texto avança em discussão mais filosófica sobre a questão e, posteriormente, adentra as questões relativas à própria História da África.…”
Section: Literatura Africana: Algumas Consideraçõesunclassified
“…Dentro desse raciocínio, em Eurocentrismo, História e história da África, Barbosa (2008) discute a questão do eurocentrismo, sua influência negativa para a História desse continente, a mudança de perspectiva da pesquisa na historiografia a partir da Escola dos Annales 6 e sobre a História do continente africano. Considerado uma ideologia, um paradigma que, nesse caso, serviu para a dominação de outros povos e a construção da pretensa ideia da superioridade europeia, o texto avança em discussão mais filosófica sobre a questão e, posteriormente, adentra as questões relativas à própria História da África.…”
Section: Literatura Africana: Algumas Consideraçõesunclassified
“…Com a Modernidade, em especial ao longo do século XX, a palavra turismo abarcará as viagens motivadas pelo lazer e, ao deslocamento, serão agregados outros fatores constituintes do fenômeno, como o alojamento, a alimentação e o atrativo, entre outros. ISSN 1984-4867 Outro fator a destacar é que as análises críticas do fenômeno turístico em termos de motivações para as viagens dão conta que estas estão associadas a uma visão de mundo e a necessidades européias para os deslocamentos (BARBOSA, 2002;REJOWSKI, 2002;BOYER, 2003), o que não tem impedido que as tipologias e periodizações daí decorrentes sejam, por vezes, adotadas como uma história oficial e universal do Turismo, tendo em vista a hegemonia política dos países onde estes estudos se originam. Partindo-se do pressuposto que o viajar é um fenômeno social e, como tal, pertinente aos modos de viver de diferentes sociedades, é possível questionar que necessidades, urgências e prazeres teriam motivado os deslocamentos em locais fora dos eixos hegemônicos, como, no presente caso, os espaços coloniais e de capitalismo periférico como, por exemplo, o sul do Brasil na primeira metade do século XX. Ou seja, como o imaginário sobre o viajar se constitui em sociedades periféricas.…”
Section: Preliminares Ao Estudounclassified
“…Somente a partir do XIV Festival de Inverno de Campos de Jordão, de 1983, é que começa a se desenvolver uma preocupação com a leitura crítica das linguagens artísticas e uma consideração da cultura local para o processo educativo (BARBOSA, 1990).…”
Section: Segundo Peter London Viktor Lowenfeldunclassified
“…Este foi um encontro [Semana de Arte e Ensino] que enfatizou aspectos políticos através de debates estruturados em pequenos grupos ao redor de problemas pré-estabelecidos como a imobilização e o isolamento do ensino de arte, política educacional para as artes e arte-educação; ação cultural do arte-educador na realidade brasileira; educação de arte-educadores, e outros. (BARBOSA, 1990, p.26) Foi durante essa Semana tornada "marco" de um movimento de reação contra o uso da Educação Artística como "adorno social" ou como "exaltação político partidária" (BREDARIOLLI, 2009, p.56), e organizada com a intenção de promover uma "mudança da situação cultural e profissional humilhante do arte-educador brasileiro" (BARBOSA apud BREDARIOLLI, 2009, p.56) (BARBOSA, 1990).…”
Section: Segundo Peter London Viktor Lowenfeldunclassified
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