“…A gestão dessas organizações possui caráter de complexidade ímpar e poucos processos industriais são tão complicados quanto os hospitalares. Além de comportarem um alto risco inerente à atividade (LIMA GONÇALVES, 2002;PORTER;TEISBERG, 2007), lidam com uma população heterogênea e com ambientes de intensos fluxos de materiais, informações, profissionais com alta qualificação e usuários (ARAÚJO, 2010;LONDOÑO, 2003), e compreendem uma intricada sequência de transações ou relacionamentos entre pacientes, prestadores de serviços, organizações ligadas à saúde (equipamentos médicos, unidades de nível primário, secundário, terciário, laboratórios etc.) e de apoio, como de suprimentos de alimentação, materiais de escritório, limpeza e higiene (STILES; MICK; WISE, 2001).…”