A obesidade e o estresse do trabalhador tornaram-se fatores epidêmicos temerários diante do atual perfil político e das concepções da nova gestão de trabalho. O objetivo foi o de identificar os fatores relacionados à obesidade, estresse e as dificuldades na gestão pós-moderna. Trata-se de uma revisão sistemática, nas bases SciELO, LILACS, Scopus, Pubmed, Embase e da biblioteca Cochrane. Utilizaram-se os descritores: obesidade, estresse, trabalhador, organização e administração, relacionados aos operadores booleanos AND e OR. No decorrer desta pesquisa foram utilizadas as orientações de acordo com os itens para Revisão Sistemática e Metanálise cheklist PRISMA. Foram selecionados 20 estudos científicos. As atuais diretrizes para conquistar uma qualidade de vida não são suficientes para superar a dinâmica racional capitalista, uma vez que a obesidade e o estresse são de origens multifatoriais e suas consequências foram favorecidas com as demandas e dinâmica da atual gestão trabalhista. Parece existir a necessidade de um maior entendimento sobre o cenário pós-moderno e diretrizes inovadoras para a real melhora da qualidade de vida do homem contemporâneo. Logo, prevenir os desfechos da obesidade e do estresse e superar a pressão econômica junto às mudanças tecnológicas envolve, não apenas um aperfeiçoamento do profissional da saúde, e sim uma maior reflexão dos gestores das atuais e/ou futuras políticas públicas em favorecer as evidências científicas. O apoio a uma melhor compreensão e boa qualidade de investigação, com parâmetros clínicos, socioculturais e suas relações em uma proposta individualizada ao trabalhador obeso e com estresse são necessários para contemplar a dinâmica da nova gestão.