Estresse e qualidade de vida em técnicos e auxiliares de enfermagem em instituições de longa permanência para idosos

Abstract

ResumoEvidências apontam que profissionais envolvidos na assistência ao idoso sofrem de estresse e apresentam uma qualidade de vida comprometida. O objetivo do estudo foi avaliar o nível de estresse e a qualidade de vida dos técnicos e auxiliares de enfermagem de uma instituição de longa permanência. Delineamento transversal, exploratório e quantitativo foram utilizados como método. Utilizou-se as escalas Job Stress Scal e WHOQOL e a correlação de Spearman, para avaliar a relação do estresse e qualidade de vida, considerando p<0,05 para todos os testes estatísticos realizados. A idade média foi de 37,95±8,2 anos. O componente psicológico controle foi relacionados com renda e período de sono. Ademais, a qualidade de vida foi negativamente correlacionada com renda e positivamente com a idade e nível de escolaridade. As variáveis renda, sono, idade, escolaridade e estresse podem instrumentalizar a busca por alternativas de promoção da qualidade de vida. Palavras AbstractEvidence suggests that professionals involved in the care of the elderly suffer from stress and have an impaired quality of life. The objective of study was to evaluate the level of stress and quality of life of technicians and nursing assistants in a long-term care facility. Refinement transversal, exploratory and quantitative design used were as method. We used the Job Stress Scal and Whoqol scales and the Spearman correlation to assess the relationship of stress and quality of life, considering p <0.05 for all statistical tests. The average age was of 37.95 ± 8.2 years. The psychological component control was related with income and sleep period. Moreover, the quality of life was negatively correlateded with income and positively with age and level of education. The income variables, sleep, age, education and stress can instrumentalize the search for alternatives to promote of quality of life.

Qualidade de vida de trabalhadores de instituição de longa permanência para idosos: revisão de escopo

“…Deduziram que as longas jornadas de trabalho e as situações de má remuneração salarial podem atuar de forma direta na qualidade do sono e estresse dos trabalhadores. Corrobora com este estudo que a sobrecarga de trabalho também pode estar associada devido à escassez de recursos humanos para operar na ILPI (Rodrigues et al, 2016;Colomé et al, 2011).…”

“…O ritmo apressado da rotina de trabalho, onde as tarefas devem ser executadas dentro de um limite de tempo, com a intenção de não comprometer as ações posteriores, provoca frustração e insatisfação nos trabalhadores como resultado do seu trabalho. A pressão pela realização cronometrada das atividades, analisada em todas as instituições, impulsiona a relação de sofrimento desses profissionais com o trabalho (Rodrigues et al, 2016).…”

Nível De Percepção De Estresse E Qualidade De Vida Entre Os Técnicos De Enfermagem Das Unidades De Pronto Atendimento De Palmas - To

“…O trabalho na área da saúde possui necessidades imediatas, agudas ou de urgência da população, que se caracterizam como pontos de pressão, pois exigem dos profissionais respostas rápidas, com o mínimo de consequências aos pacientes, no que tange à negligência de ações, a erros assistenciais e a exposição a condições agravantes. O TE tem como agente de trabalho o homem, e como sujeito de ação, o próprio homem, havendo, portanto, grande relação entre o trabalho e o trabalhador, com a vivência direta e constante do processo de dor, morte, sofrimento, desespero, incompreensão, irritabilidade e tantos outros sentimentos e reações desencadeadas pelo processo da doença 7,10,11 .…”

Nível De Percepção De Estresse E Qualidade De Vida Entre Os Técnicos De Enfermagem Das Unidades De Pronto Atendimento De Palmas - To

“…O trabalho na área da saúde possui necessidades imediatas, agudas ou de urgência da população, que se caracterizam como pontos de pressão, pois exigem dos profissionais respostas rápidas, com o mínimo de consequências aos pacientes, no que tange à negligência de ações, a erros assistenciais e a exposição a condições agravantes. O TE tem como agente de trabalho o homem, e como sujeito de ação, o próprio homem, havendo, portanto, grande relação entre o trabalho e o trabalhador, com a vivência direta e constante do processo de dor, morte, sofrimento, desespero, incompreensão, irritabilidade e tantos outros sentimentos e reações desencadeadas pelo processo da doença 7,10,11 . Sabe-se que as instituições de saúde do Brasil, em geral, têm enfrentado atualmente a falta de recursos financeiros que também influencia no estresse dos TE, uma vez que são profissionais que se veem forçados a trabalharem em condições altamente desfavoráveis, com a falta de materiais básicos, como Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e materiais para procedimentos, além de equipes reduzidas, provocando sobrecarga de trabalho.…”