2002
DOI: 10.1590/s0102-79722002000200012
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Estratégias de coping de crianças vítimas e não vítimas de violência doméstica

Abstract: ResumoEste estudo teve como objetivo investigar as estratégias de coping adotadas por crianças vítimas e não vítimas de violência doméstica, quando inseridas no microssistema escolar. Participaram da pesquisa 87 crianças divididas em dois grupos: 49 vítimas e 38 não vítimas de violência doméstica, as quais responderam a uma entrevista estruturada nas suas escolas, que visava a identificar os problemas mais freqüentes experienciados com os professores e com os colegas e as estratégias de coping utilizadas. As c… Show more

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“…Situações corriqueiras como a disputa por brinquedos podem se tornar fontes de tensões cotidianas de difícil solução, já que as opções de coping do pré-escolar, ou seja, suas estratégias para gerenciar demandas internas e externas, percebidas como estressantes e avaliadas como sobrecarga aos recursos pessoais (Lisboa et al, 2002), são ainda limitadas a ações instrumentais, como busca do apoio dos cuidadores ou tentativa de mudar a situação aversiva, seja pela ação direta, seja pelo afastamento (Skinner & Zimmer-Gembeck, 2007). Em um ambiente estranho, a busca de apoio é problemática, o afastamento pode levar ao isolamento e a ação direta frequentemente se manifesta em comportamentos impulsivos, como tomar o brinquedo ou empurrar o colega; tais comportamentos impulsivos, embora esperados nessa faixa etária, expõem a criança a repreensões dos adultos, aumentando seu desconforto.…”
unclassified
“…Situações corriqueiras como a disputa por brinquedos podem se tornar fontes de tensões cotidianas de difícil solução, já que as opções de coping do pré-escolar, ou seja, suas estratégias para gerenciar demandas internas e externas, percebidas como estressantes e avaliadas como sobrecarga aos recursos pessoais (Lisboa et al, 2002), são ainda limitadas a ações instrumentais, como busca do apoio dos cuidadores ou tentativa de mudar a situação aversiva, seja pela ação direta, seja pelo afastamento (Skinner & Zimmer-Gembeck, 2007). Em um ambiente estranho, a busca de apoio é problemática, o afastamento pode levar ao isolamento e a ação direta frequentemente se manifesta em comportamentos impulsivos, como tomar o brinquedo ou empurrar o colega; tais comportamentos impulsivos, embora esperados nessa faixa etária, expõem a criança a repreensões dos adultos, aumentando seu desconforto.…”
unclassified
“…For that, it is necessary to be aware of a family's violence background, and that people who stand out as role models provide new interaction and inter-relationship standards, based on more symmetric relationships between men and women, parents and children. Such new standards should be able to destroy representations based on the power of one and submission of others, as a way to allow for the creation of respectful and healthier family relations (10,(24)(25) .…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Men are related to public spaces, to roles such as provider and head of the family, and also to virility, courage and aggressiveness (7)(8)(9)(10) .…”
Section: Gender Violencementioning
confidence: 99%
“…Estes resultados coincidem com os achados de Heim, Valach e Schaffner (1997), Lisboa et al (2002), Schroevers, Kraaij, Garnefski (2008) e Sehgal et al (2008, que abordam o uso das formas de enfrentamento de aproximação, voltadas para o problema, auxiliando na adaptação psicossocial, enquanto que o coping de evitação (negação e fuga) interfere negativamente nesta adaptação, além de fatores como a rede de apoio social, que foca nos aspectos positivos, e que também são discutidos por estes pesquisadores. No entanto, nos estudos de Neme e Lipp (2010), as mulheres com câncer revelaram ter lidado com fuga e evitação significativamente mais que as mulheres sem câncer.…”
Section: Discussionunclassified