Estilo De Vida E Suas Relações Com Hipertensão Arterial Sistêmica E Diabetes Mellitus

Portes

2021

SDH

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de pressão arterial elevada em crianças em idade escolar e sua associação com o estado nutricional e a aptidão física. MÉTODO: O estudo transversal descritivo incluiu 538 escolares de ambos os sexos com idade entre 6 e 10 anos, matriculados em uma escola privada da cidade de São Paulo. As crianças foram submetidas à aferição da pressão arterial, medidas antropométricas (peso, estatura e prega tricipital) e de aptidão física (preensão manual e teste de 1000 metros). RESULTADOS: A maior parte dos avaliados era do sexo feminino (52,6%, n=283) e normotensa (92,2%). Os meninos apresentaram maior adiposidade e força nos membros superiores em relação às meninas, enquanto elas apresentaram maior aptidão cardiorrespiratória. As crianças normotensas apresentavam menor peso e índice de massa corporal (IMC) em relação às que possuíam pressão arterial elevada. Estas últimas também possuíam menor aptidão cardiorrespiratória e maior adiposidade. A pressão arterial sistólica esteve direta e fracamente associada com o peso (r=0,33, p<0,001), IMC (r=0,32, p<0,001), força de preensão manual (r=0,26, p<0,001) e prega tricipital (r=0,28, p<0,001). A adiposidade esteve fortemente associada com o IMC (r=0,86, p<0,001), e a preensão manual se associou moderadamente com idade (r=0,66, p<0,001) e peso (r=0,63, p<0,001). CONCLUSÃO: A prevalência de pressão arterial elevada (7,8%) foi inferior à encontrada na literatura entre escolares da mesma idade. A pressão arterial sistólica esteve associada com a força de preensão e com estado nutricional (peso, IMC e adiposidade). O IMC foi um preditor do estado da pressão arterial no modelo de regressão.

Section: Discussionunclassified

Pressão arterial elevada, estado nutricional e aptidão física de escolares

Portes

2021

SDH

“…Os sintomas mais intensos estão presentes nas mulheres com menor escolaridade, e no que se refere ao número de filhos, os mais intensos foram verificados naquelas com mais de dois filhos, além de serem altos também entre as que moram com mais de duas pessoas. Porto et al (2018) reforçam esses achados nessa população ao comentarem que condições e modos de vida têm impacto direto na saúde geral do indivíduo, de populações específicas diferentes.…”

Section: Issn: 1983-0882unclassified

Promoção da saúde da mulher climatérica: um estudo do perfil de saúde e qualidade de sono

Silva,

De Souza,

Silva

et al. 2023

Cad. Pedagógico

Sintomas climatéricos se sobrepõem entre os sexos e aos sinais de incontáveis problemas de saúde associados ao envelhecimento, tais como as doenças crônicas não transmissíveis e as doenças crônicas baseadas na adiposidade. Logo, ainda não está claro se uma dimensão específica dos grupos de sintomas está associada a aspectos particulares a condições de saúde ou a um gênero em particular. Assim, este estudo objetivou descrever o perfil de saúde e qualidade do sono de mulheres climatéricas. Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória, descritiva, quantitativa e de métodos de procedimentos próprios da pesquisa epidemiológica analítica, com amostra não probabilística, realizado na Unidade de Saúde da Família. Utilizaram-se dois questionários – sociodemográfico e de fatores associados –, criados pelos pesquisadores, e o Índice de Kupperman para triagem de sintomas climatéricos. Participaram 120 mulheres climatéricas de 40 a 65 anos distribuídas em três grupos segundo apresentação de sintomas, a saber: leves (58), moderados (43) e intensos (19). A qualidade do sono e viver em ambiente estressado foram determinantes para a presença de sintomas. Conclui-se que na amostra analisada o perfil de saúde se caracterizou pela prevalente insatisfação com a qualidade do sono entre as mulheres que apresentaram sintomas intensos. Constatou-se também que a saúde geral está associada a hábitos de vida promotores de saúde.

“…Neste cenário, destaca-se que a promoção da saúde e a adoção de um estilo de vida saudável são algumas das estratégias da atenção básica para buscar a melhoria da qualidade de vida da população feminina, de forma a prevenir e diminuir agravos 9 . Sublinha-se que, o estilo de vida é entendido como o conjunto de hábitos e costumes que são influenciados, modificados, encorajados ou inibidos pelo prolongado processo de socialização, incluindo uso de álcool, fumo, chá ou café, hábitos dietéticos e de exercício 10 . Frisase ainda, que há relatos consistentes de que os sintomas climatéricos estão associados a comportamentos do estilo de vida, como tabagismo e ingestão de álcool.…”

Section: Introductionunclassified

Estilo de vida promotor de saúde entre mulheres climatéricas: estudo transversal

Silva,

De Figueredo,

Silva

et al. 2024

CLCS

Destaca-se, que compreender a estrutura dos sintomas climatéricos e os fatores associados é crucial para sugerir diretrizes benéficas necessárias para gerenciar os sintomas. Portanto urge esclarecer os fatores associados aos sintomas climatéricos, dado a meia-idade poder ser um período crítico afetando a qualidade da vida futura, dependendo de como os indivíduos incorporam hábitos de vida para um envelhecimento saudável. Assim este trabalho objetivou descrever o perfil de estilo de vida de mulheres climatéricas. Trata-se de uma pesquisa transversal de métodos de procedimentos próprios da pesquisa epidemiológica analítica, com amostra não probabilística, realizado em unidade de saúde da família. Participaram mulheres climatéricas de 40 a 65 anos. Utilizou-se dois questionários, o Índice de Kupperman, para avaliar os sintomas climatéricos, e o Health-Promotiong Lifestyle Profile II, para avaliar o estilo de vida. Foram coletados dados antropométricos, e calculado o índice de massa corporal. Inicialmente a amostra foi distribuída em três grupos segundo apresentação de sintomas medido pelo Índice de Kupperman. Entre os principais resultados destaca-se que em relação ao estilo de vida avaliado não houve diferença significante entre grupos quanto ao total geral, entretanto para a subescalas, o grupo com mais sintomas prática menos atividade física, tem pior estilo alimentar, tem menor apoio interpessoal, e maior relacionamento. Ao realizar análise de correlação entre o Índice de Kupperman com o Health Prommotion Lifestyle Profile foi verificado que houve correlação positiva com o domínio responsabilidade com a saúde e negativa com o domínio apoio interpessoal e relacionamentos, assim como para a pontuação geral do questionário. As variáveis avaliadas não se mostraram significantes na análise de regressão univariada tendo a presença de sintomas como variável dependente. Concluí-se que o estilo de vida, não foi diferente entre os grupos quanto ao total geral, entretanto para as subescalas o grupo com sintomas mais intensos apresentou menor prática de atividade física, tem pior estilo alimentar e menor apoio interpessoal.