2019
DOI: 10.15448/1984-6746.2019.3.34648
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Estado de exceção e a governamentalidade da vida: a guerra como paradigma político

Abstract: A presente reflexão visa investigar a concepção de estado de exceção enquanto dispositivo de governamentalidade que inclui a vida por meio do direito, pelo uso da exceção firmada como norma, o que coloca a Vida e o Direito em uma íntima relacionalidade. Esse dispositivo instituído pela exceção jurídica firmada pela decisão soberana estabelece mecanismos e estratégias de poder que insere e produz novas modalidades de controle sobre a vida, - paradigma de decisionismo soberano – que faz coincidir excepcionalismo… Show more

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“…Em suma, certamente algumas demandas passarão a ser recorrentes, dentre as quais, cumpre destacar: a forma com a qual o humano se relacionará com os bens presentes no mundo, a emergência da questão climática, os sinais de esgotamento que a terra vem apresentando ao redor do globo, até demandas que giram acerca das escolhas políticas futuras. Essas questões emergentes requerem que a razoabilidade e o bom senso imperem, e que posicionamentos contrários ao saber científico e, de cunho negacionastas, que ainda corroboram para o aniquilamento de tantas vidas, não se perpetuem no exercício efetivo de poder e de governança estatal, sob pena de se seguir alimentando a máquina biotanatopolítica 44 que tritura vidas, paralisa sonhos e histórias, vozes que foram emudecidas, mas que ecoam, que exigem o exercício do rememorar, enquanto antídoto à produção do medo, da danificação da vida e, em última instância, da morte.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Em suma, certamente algumas demandas passarão a ser recorrentes, dentre as quais, cumpre destacar: a forma com a qual o humano se relacionará com os bens presentes no mundo, a emergência da questão climática, os sinais de esgotamento que a terra vem apresentando ao redor do globo, até demandas que giram acerca das escolhas políticas futuras. Essas questões emergentes requerem que a razoabilidade e o bom senso imperem, e que posicionamentos contrários ao saber científico e, de cunho negacionastas, que ainda corroboram para o aniquilamento de tantas vidas, não se perpetuem no exercício efetivo de poder e de governança estatal, sob pena de se seguir alimentando a máquina biotanatopolítica 44 que tritura vidas, paralisa sonhos e histórias, vozes que foram emudecidas, mas que ecoam, que exigem o exercício do rememorar, enquanto antídoto à produção do medo, da danificação da vida e, em última instância, da morte.…”
Section: Considerações Finaisunclassified