Espécies Vegetais Usadas Como Repelentes E Inseticidas No Estado Do Amapá, Br

Abstract

Ao longo da história humana, alguns insetos, têm sido responsáveis pelos danos causados em suas culturas e por apresentar relevante importância médica, pois são vetores de várias doenças, como são os mosquitos. Estratégias têm sido usadas no seu controle, com destaque para os inseticidas sintéticos, que não são seguros e sua eficiência é temporária, além de possuírem alto custo de produção. Portanto, é importante a busca por produtos naturais que tenham a potencialidade efetiva de controle aos mosquitos. Esta pesquisa objetivou realizar o levantamento do estado da arte etnobotânico e etnofarmacológico de espécies vegetais usadas como repelentes e/ou inseticidas no estado Amapá. A coleta de dados foi realizada a partir de publicação científica-acadêmica. Foram catalogadas 25 espécies distribuídas em 19 famílias e 21 gêneros. A família que se destacou pelo número de espécies foi Piperaceae. Os gêneros com maior abundância de espécies foram: Piper, Attalea e Justicia. Fica evidente a riqueza da diversidade vegetal potencial para estudos fitoquímicos e promissoras substâncias bioativas na região do Amapá.

POTENCIAL LARVICIDA DOS EXTRATOS AQUOSOS DAS FOLHAS FRESCAS E SECAS DE Eruca sativa (BRASSICACEAE) SOBRE Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) E AVALIAÇÃO QUÍMICA

“…Neste sentido, tem sido estudadas alternativas de controle desse vetor com o objetivo de evitar a resistência a grupos de inseticidas e diminuir os problemas causados ao meio ambiente e a saúde pública. A utilização de plantas para a obtenção de inseticidas naturais é uma delas, uma vez que algumas espécies produzem compostos bioativos e biodegradáveis que agem no controle de insetos e pragas, como comprovado por Silva et al (2019), possuindo baixa taxa de toxicidade e baixa possibilidade de gerar insetos resistentes, podendo tornar-se adequados para utilização de bioinseticidas e biolarvicidas. Além disso, proporcionam menor impacto ambiental, melhor aproveitamento da biodiversidade e redução dos danos em populações consideradas não-alvo (SALEEM et al, 2019;SANTANA et al, 2022).…”

Bibliometria sobre o Aedes spp. e etnobotânica: plantas inseticidas utilizadas no combate às arboviroses

“…Houve um acréscimo dos casos de dengue nas últimas décadas e de vítimas tem aumentado muito devido a resistências dos mosquitos aos inseticidas convencionais (Matias, 2015;Lima e Silva, Souto, Medeiros, 2019). Estes autores, também, discutem que o controle alternativo frente ao Aedes aegypti gerou pesquisas da descoberta de novas substâncias inseticidas de origem vegetal, neste contexto os óleos essenciais têm se mostrado muito promissores.…”

“…A expansão geográfica do Aedes aegypti e o aumento da notificação dos casos da dengue (principal arbovirose no Brasil), descritos na pesquisa de Valério e Defani (2009), tornam cada vez mais urgente a implantação de campanhas de combate à doença. Entre as alternativas mais ecológicas, eficientes e de baixo custo para alcançar este objetivo está a utilização de substâncias de origem vegetal, como os óleos essências que tem se mostrado promissores (Matias, 2015;Lima e Silva, Souto, Medeiros, 2019).…”