2018
DOI: 10.18542/nra.v6i1.6227
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ESCRAVIDÃO, RESISTÊNCIA, FUgAS E A FORMAÇÃO DE QUILOMBOS/MOCAMBOS EM OURéM DO gRÃO-PARá (FINAIS DO SéCULO XVIII A 1830)

Abstract: A ideia geral deste trabalho é mostrar como os escravizados da vila de Ourém e região sobre sua jurisdição construíram mecanismos de resistência ao regime de trabalho compulsório. Assim busca-se esse dialogo a partir do universo dos quilombos/mocambos que é o desdobramento de muitas das fugas empreendidas principalmente por negros que buscavam construir suas liberdades. Além disso, também busca-se compreender os vínculos criados entre diversos agentes, sobretudo negros e índios, que em muitas situações aliment… Show more

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“…2023 escravos que fugiam das fazendas e também com os que já se encontravam livres (pela fuga), mas que teriam tido que fugir novamente para escapar do 'tal de pega-pega'" (Almeida, 2013, p. 9), termo empregado na história oral da comunidade com relação aos movimentos da Cabanagem. Os pequenos povoados formados não eram (e não são) isolados, todavia mantinham intenso contato com outras comunidades e com os povos indígenas locais, a exemplo do povo Tembé-Tenetehara, o que proporcionou ao longo da história um intercâmbio de saberes e práticas que constituem a identidade e a territorialidade dos "jacarequarenses" (Almeida, 2013;Farias, 2018).…”
Section: áRea Do Estudounclassified
“…2023 escravos que fugiam das fazendas e também com os que já se encontravam livres (pela fuga), mas que teriam tido que fugir novamente para escapar do 'tal de pega-pega'" (Almeida, 2013, p. 9), termo empregado na história oral da comunidade com relação aos movimentos da Cabanagem. Os pequenos povoados formados não eram (e não são) isolados, todavia mantinham intenso contato com outras comunidades e com os povos indígenas locais, a exemplo do povo Tembé-Tenetehara, o que proporcionou ao longo da história um intercâmbio de saberes e práticas que constituem a identidade e a territorialidade dos "jacarequarenses" (Almeida, 2013;Farias, 2018).…”
Section: áRea Do Estudounclassified
“…A luta dos povos quilombolas em diferentes épocas, portanto, é, indispensável para a compreensão deste trabalho, visto que os lugares e papéis, bem com a situação socioeconômicas que homens e mulheres remanescentes de quilombo enfrentam na sociedade brasileira na contemporaneidade podem ser compreendidos a partir dela. Diante disso, várias pesquisas têm sido desenvolvidas para relatar as diversas formas de lutas dos povos quilombolas em várias regiões brasileiras, tais como: na fuga (Florentino & Amantino, 2012;Gomes, 2015;Almeida & Nunes, 2018), pelo reconhecimento enquanto remanescente de quilombo (Miranda, 2016;Arruti, 2017;Guedes, 2018) e para assegurar sua subsistência, terras, territorialidade, seu modo de vida e ter visibilidade na sociedade brasileira (Fiamengue & Whitaker, 2014;Yabeta & Gomes, 2017;Arêda-Oshai, 2017;Guedes & Salgado, 2018).…”
Section: Introductionunclassified