2019
DOI: 10.1590/s0103-4014.2019.3397.011
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Abstract: resumo A pesquisa analisa o léxico sobre o tema da escravidão, empregado pelas diversas ordens religiosas responsáveis pela pregação no Brasil colonial. Identificamos alguns termos usados em sermões e relacionados ao conceito, como escravidão, escravo cativeiro; e explicamos os significados atribuídos a eles; e usados no contexto do sermão. Comparamos os conceitos expressos pelos religiosos na pregação com a prática da escravidão, realizada por suas respectivas comunidades de pertencimento. Os resultados mostr… Show more

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“…Alianças e rupturas, sejam franco-tupinambás, como a liderada por Daniel de la Touche na ilha Saint-Louis no Maranhão (Toledo & Barbosa, 2017), sejam luso-tupiniquins, movimentaram alteridades. É notório que essa aproximação também não é homogênea, como explica Massimi (2019) ao demonstrar, por exemplo, a não concordância de alguns jesuítas quanto à escravidão, embora, como aponta Metcalf (2019), muitos dos jesuítas enviados nas primeiras expedições tenham aceitado a violência das campanhas de Mem de Sá.…”
Section: As Narrativas De Viajantes E Sua Conjuntura: Quem As Escreve...unclassified
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“…Alianças e rupturas, sejam franco-tupinambás, como a liderada por Daniel de la Touche na ilha Saint-Louis no Maranhão (Toledo & Barbosa, 2017), sejam luso-tupiniquins, movimentaram alteridades. É notório que essa aproximação também não é homogênea, como explica Massimi (2019) ao demonstrar, por exemplo, a não concordância de alguns jesuítas quanto à escravidão, embora, como aponta Metcalf (2019), muitos dos jesuítas enviados nas primeiras expedições tenham aceitado a violência das campanhas de Mem de Sá.…”
Section: As Narrativas De Viajantes E Sua Conjuntura: Quem As Escreve...unclassified
“…Para Wolffromm (1989), a História atual se ocupa do homem antes deixado de lado, portanto, debruça-se tanto sobre perguntas banais como sobre comida e dormir, elementos reveladores de costumes e tabus. No cotidiano, podemos acessar um prisma do imaginário que, em tempos mais recentes, tem aberto o campo de pesquisas sobre memória e História, em perspectiva deslocada de noções outrora aparentemente definidas como arquivo, acervo, documento, fato, em um cenário no qual deixam de Por essa via, apostamos que o caminho de análise aqui proposto resgata autores do campo da Nova História como Wolffromm (1989), Duby (1989), Daher (2018), Massimi (2019) e Metcalf (2019); da interface com a Antropologia, como Leistringant (2000) e Farago ( 2017), e destaca o diálogo com a vertente discursiva de Foucault (2006) e de Orlandi (2008) para acessar parte do 'imaginário coletivo' que Duby (1989) explica ser um ponto de convergência entre esses autores para analisarmos os 'inumeráveis textos' (expressão deste último) recobertos pelos relatos narrativos aqui analisados por meio de recortes de indícios de natureza venatória (Ginzburg, 1989), ou seja, que permitem recuperar, de modo singular, (parte) de uma narrativa em universo simbólico mais amplo.…”
Section: Questões Metodológicasunclassified