“…Em suma, no conjunto dos artigos identificados prevalece o exame dos fatores que podem reduzir os efeitos do estigma sobre os indivíduos, como o apoio familiar, o suporte psicológico, as filiações religiosas, as redes sociais, o acolhimento das equipes de profissionais dos serviços de saúde e o conhecimento e crenças sobre os meios de prevenção e tratamento do HIV. Algumas dessas investigações destacam que tais evidências podem orientar as ações e políticas de enfrentamento do estigma, tendo em vista as dificuldades de mudar representações e práticas culturais associadas à formulação de teorias fatalistas e à visão moral condenatória dos portadores do HIV, construídas em decorrência da letalidade da Aids e do fato de a infecção ser atribuída a grupos socialmente marginalizados Silva Filho et al, 2007;Seidl, Ribeiro & Galinki, 2010;Meneguel et al, 2008;Gomes & Cabral, 2009;Carvalho et al, 2007;Abdalla & Nichiata, 2008;Silva, 2009).…”