“…As poucas pesquisas publicadas sobre os andarilhos na área da psicologia destacam experiências e conflitos socioafetivos que incluem a ruptura com os laços familiares, o desemprego, a pobreza, a desilusão amorosa, a morte dos pais, a violência familiar e o abuso de álcool como alguns dos principais motivos para a errância e deambulação pelos acostamentos das rodovias. A busca de liberdade, o desejo de aventura e de exploração do desconhecido são outros fatores importantes que também contribuem para a vida errante (Justo, 1998(Justo, , 2011(Justo, , 2012Justo & Nascimento, 2005Nascimento, 2008;Nascimento & Justo, 2000;Nascimento, Justo, & França, 2009;Peres & Justo, 2005). Levando-se em consideração a inexistência de trabalhos que abordem a questão da errância dos andarilhos no contexto assistencial, o objetivo deste artigo foi verificar como alguns dirigentes e profissionais dessas instituições compreendem a errância dos andarilhos de estrada em suas práticas do cotidiano.…”