Erosive tooth wear - why clinicians should be aware of this condition

Abstract

Introdução: O Desgaste Dentário Erosivo é definido como um processo químicomecânico que leva a uma perda cumulativa de tecido dentário duro, sem que ocorra o envolvimento de bactérias. Objetivo: atualizar os cirurgiões-dentistas sobre os principais tópicos a respeito do Desgaste Dentário Erosivo. Fonte de dados: principais bases científicas (PubMed, Lilacs) nos últimos 10 anos, com as palavras-chave: erosão dentária, diagnóstico e prevenção. Foram selecionados os artigos clássicos sobre o tema para a realização da revisão integrativa de literatura. Síntese de dados: A prevalência de Desgaste Dentário Erosivo tem sido reportada na literatura em porcentagens que variam de 10% a 80% em crianças e de 4% a 82% em adultos. A abordagem clínica do Desgaste Dentário Erosivo deve incluir um diagnóstico precoce, a avaliação dos diferentes fatores etiológicos, a identificação do risco e a proposta de medidas preventivas para retardar a progressão dessa condição. Essas medidas incluem a aplicação de fluoretos, o uso de dentifrícios com baixa abrasividade, monitoramento clínico e, em casos mais graves, a aplicação de selantes e procedimentos restauradores. Pacientes diagnosticados com transtornos alimentares ou com refluxo gastroesofágico são considerados um dos grupos de risco mais importantes para o desenvolvimento dessa condição. Conclusão: Os clínicos devem estar atentos a essa condição de prevalência crescente, uma vez que a perda de estrutura dentária é irreversível, promovendo medidas preventivas eficazes, desde os estágios iniciais, contribuindo assim para o controle e redução do Desgaste Dentário Erosivo entre seus pacientes.

Clinical presentation of two phenotypes of tooth wear patients

“…The prevalence of TW has been reported to range between 10-80% in children and 4-82% in adults [8]. Another report stated that the prevalence of extensive TW in adults ranges from about 3% at age 20 to 17% at age 70 [3].…”

“…Endogenous erosion occurs when the teeth are exposed to hydrochloric acid produced by the stomach through gastric reflux, frequent vomiting (due to, e.g., anorexia, bulimia, alcoholism, gastrointestinal disorders, and pregnancy) or regurgitation in case of rumination [6,22]. Exogenous erosion may be caused by acidic diets (e.g., carbonated soft drinks, fruit, fruit juices), medications, or occupational exposure (e.g., workers at battery, ammunition and galvanizing factories; wine testers; professional swimmers) [8]. Dental erosion can alter the original morphology of a tooth, flattening convex areas and resulting in the formation of occlusal concavities and an intact palatal border of enamel along the gingival margin [23,24] (Fig.4).…”

“…The individual and interconnected factors related to TW -including the properties of the such as saliva, composition and degree of hardness of the teeth, oral hygiene habits, tooth position and the anatomy of soft tissues -differ considerably between individuals [8,27,28]. Furthermore, both in vitro and in situ tooth brushing, tooth-to-tooth contact, tongue friction, and abrasion of surrounding soft tissues may produce mechanical stress on clinically eroded surfaces [28][29][30].…”