“…Outra patologia, considerada como a principal causa mundial de morbimortalidade e incapacidade funcional, com maior predominância nos indivíduos adultos jovens com idade inferior a 45 anos, do sexo masculino, é o TCE, definido como qualquer agressão traumática gerada por forças externas capazes de ocasionar lesão anatômica ou comprometimento funcional de estruturas do crânio ou do encéfalo que, ao comprometer áreas encefálicas responsáveis pela motricidade, causa danos importantes na independência e funcionalidade dessas pessoas (SANTANA; SILVA; RODRIGUES, 2008).Todo ano, cerca de 1,5 milhões de pessoas morrem e centenas de milhões requerem tratamento emergencial e posterior reabilitação física, decorrentes do TCE(TOLEDO et al, 2008). Neste estudo, P7 (M; 47 anos) e P13 (F; 27 anos) apresentam diagnóstico de TCE, sendo que P7 evoluiu satisfatoriamente nas AVD, passando de 45 para 95 pontos, no IB, e de 41 para 52 pontos na EEB; P13 alcançou, no IB e na EEB, respectivamente, 40/55 e 40/40 na avaliação e em R1.Outro estudo, realizado com três adultos jovens do sexo masculino, de 22, 26 e 30 anos, três vezes por semana, durante quatro meses, utilizando a realidade virtual (RV) como forma de maximizar o equilíbrio, observou que todos os pacientes adquiriram melhora importante no desempenho do equilíbrio e no desempenho das AVD, sendo que as pontuações da EEE passaram, respectivamente, de 20/25/30 para 30/40/41 após o uso da RV e os resultados do IB variaram de 60/70/75 para 70/80/100(SANTOS et al, 2013).Através de um estudo de caso único realizado com paciente com diagnóstico de TCE, sexo masculino, de 24 anos, que recebeu intervenção fisioterapêutica em março e junho de 2016, duas vezes na semana, com duração de 50 minutos, através de exercícios realizados em solo e na plataforma vibratória, identificou-se ganhos numéricos de 20 pontos na EEB e de 25 pontos no IB, com melhora na capacidade funcional e diminuição do risco de quedas(PINHEIRO et al, 2017).…”