Endocardite infecciosa: o que mudou na última década?

Salgado, Angelo Antunes; Lamas, Cristiane da Cruz; Bóia, Márcio Neves

doi:10.12957/rhupe.2013.7088

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“…A infecção associada à MP costuma ocorrer semanas após a implantação ou troca de gerador 7 , ao contrário do caso esse paciente relatado, que desenvolveu a EIDC após longo intervalo de tempo desde a manipulação do equipamento ou cirúrgica. Ademais, nos materiais cirúrgicos foi evidenciado o Enterobacter cloacae, que é um bacilo gram-negativo, pouco encontrado em EIDC, e que está mais associado com endocardites hospitalares 2,9 .…”

Section: Discussionunclassified

“…Anatomicamente, as alterações na superfície do endocárdio, válvulas cardíacas nativas ou protéticas e DCEI favorecem a turbulência do fluxo sanguíneo e podem complicar com EI. Consequentemente, há predisposição à formação de trombos, os quais contribuem para formação de vegetação nodular estéril, predispondo à colonização bacteriana 1,2 . Os DCEI, como os cabos do MP, podem servir de suporte para fixação desses trombos e vegetações, aumentando o risco de evolução para EI e dificultando o diagnóstico através da visualização por exames de imagem do material aderido ao cabo do MP 2 .…”

Section: Introductionunclassified

“…A EI é uma patologia de grave prognóstico e elevada mortalidade com incidência crescente 8 . Dados da literatura evidenciam até 18% de mortalidade, mesmo após tratamento clínico e/ou cirúrgico adequado 2 . O diagnóstico e a terapêutica precoce de pacientes graves estão associados a melhor prognóstico 8 .…”

Section: Introductionunclassified

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Endocardite infecciosa em cabo de marcapasso por Enterobacter cloacae: relato de caso

Vieira

Macedo

et al. 2020

R. Saúde

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A endocardite infecciosa (EI) é um desafio diagnóstico para a prática médica devido aos seus sinais e sintomas inespecíficos, principalmente, se for endocardite infecciosa sobre dispositivos cardíacos (EIDC) que corresponde a 10% dos casos de EI. Os microrganismos mais prevalentes, na EIDC, são Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-negativa (CoNS). A presença de bactérias Gram-negativas, como Enterobacteriaceae, representa 1,8% dos casos de EI, e está relacionada à infecção hospitalar e pior prognóstico. O diagnóstico e o tratamento precoce estão relacionados à melhor prognóstico. O tratamento da EIDC é cirúrgico associado à antibioticoterapia, assim como no caso da EI por bactérias Gram-negativas. O objetivo desse estudo foi descrever o caso de EI no cabo do marcapasso, um dispositivo cardíaco, por uma bactéria Gram-negativa, sem história recente de internação hospitalar ou cirurgias. Paciente do sexo masculino, 66 anos, portador de tubo valvado aórtico e marcapasso definitivo, deu entrada no hospital com queixa de febre alta persistente associada à tosse seca com duração de um mês, em uso de antibiótico. Foi realizada a ecocardiografia transesofágica, que sugeriu o diagnóstico de EIDC. O paciente foi internado, foi realizada a antibioticoterapia por um longo período e, posteriormente, foi necessária a extração do dispositivo cardíaco. A suspeita clínica de EI em pacientes com sintomas inespecíficos associados a fatores de riscos, como uso de dispositivos cardíacos, é essencial para o diagnóstico. A terapêutica adequada precoce está relacionada à melhor prognóstico.

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

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Endocardite infecciosa em cabo de marcapasso por Enterobacter cloacae: relato de caso

Vieira

Macedo

et al. 2020

R. Saúde

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“…A Endocardite Infecciosa acomete mais comumente a valva mitral (40%) seguida da aortica (34%) 11 . O acometimento das valvas tricúspide e/ou pulmonar ocorre mais comumente em usuário de drogas endovenosas e em persistência de cateter de demora em veia profunda 6 .…”

Section: O Perfil Epidemiológico Da Endocarditeunclassified

“…Descriptores: Endocarditis; Diagnóstico; Terapéutica. 2 uma massa de plaquetas, fibrina, colónias de microrganismos e células inflamatórias [3][4][5] , única ou múltipla, intracardiaca oscilante ou não em valva, em outra estrutura endocardiaca, em dispositivo intracardiaco, ou em área de lesão endotelial por hiperfluxo 6 .…”

Section: Introductionunclassified

Endocardite infecciosa de válvula tricúspide com êmbolos pulmonares sépticos: relato de caso

Rezende¹,

Geleilete²,

Carvalho³

et al. 2014

Arch Health Invest

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A Endocardite Infecciosa é uma doença cuja concepção diagnóstica e detecção de agentes causadores vem sofrendo grandes modificações desde a sua descoberta. A despeito dos avanços tecnológicos, marcadamente os ecocardiógrafos, o diagnóstico de pacientes com Endocardite Infecciosa continua sendo um desafio, com grande dificuldade para suspeição clínica. Com altos índices epidemiológicos de morbimortalidade e tratamento clínico ou cirúrgico, encontra no diagnóstico precoce o ponto chave para o sucesso do tratamento. Os autores relatam neste artigo um caso de Endocardite Infecciosa em paciente usuário de drogas ilícitas injetáveis e sem história pregressa de doença cardiovascular, que evoluiu com embolia pulmonar séptica. O ECO apontou alteração sugestiva de vegetação em valva tricúspide. A TC-Tórax apresentou nódulos pulmonares difusos com aspecto de partes moles (êmbolos sépticos). O Hemograma apontou cultura positiva para S. aureus sensível à Oxacilina. Foi iniciada conduta incluindo medidas gerais e associação de oxacilina e gentamicina. O paciente não apresentou melhora dos parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos e novas culturas foram feitas, demonstrando S. aureusmultiresistente sendo iniciado Piperacilina-Tazobactam e culminando no tratamento cirúrgico com substituição biológica da valva tricúspide. Os autores concluem que o diagnóstico e tratamento precoces são determinantes para a evolução favorável da Endocardite Infecciosa.Descritores: Endocardite; Diagnóstico; Terapêutica.

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Ocorrência da endocardite infecciosa em usuários de drogas endovenosas

Araújo

Reis

Cabral

2021

RSD

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O objetivo geral do presente artigo é principalmente alertar quanto ao risco de ocorrência de Endocardite Infecciosa não só em idosos ou em pacientes com patologias cardiovasculares, mas também em pessoas jovens e anteriormente saudáveis que se expõe aos agentes causadores desta infecção através do uso de drogas endovenosas devido ao compartilhamento de agulhas contaminadas. Para obter os resultados e respostas acerca da problematização apresentada neste trabalho, foi realizada uma pesquisa explicativa se valendo da análise bibliográfica de artigos de revisão publicados entre 2008 e 2019 nas plataformas Scielo e Google acadêmico, com isso foi feito o levantamento de dados contido em cada um dos artigos. A endocardite de uma maneira geral diz respeito à infecção do tecido endocárdico cardíaco. Um coração sem condições patológicas já existentes é de certa forma resistente a esta infecção, pois o fluxo sanguíneo constante dificulta a adesão destes microrganismos a este tecido. Sendo assim as principais causas desta condição são anormalidades endocárdicas congênitas, presença de microrganismos patogênicos na corrente sanguínea, valvas aórticas calcificadas ou bicúspides, valvopatia reumática, prolapso da valva mitral e miocardiopatia hipertrófica e endocardite prévia. Como profilaxia se faz imprescindível a avaliação dentária e medicação antes de cirurgias para o reparo de cardiopatia congênita ou de valvas. Não obstante, é indispensável o não uso de drogas endovenosas e o compartilhamento de agulhas, pois isso pode levar a quadros de endocardite em pessoas até então saudáveis e que não apresentam problemas cardíacos antes do episódio.

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Endocardite infecciosa: o que mudou na última década?

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Endocardite infecciosa em cabo de marcapasso por Enterobacter cloacae: relato de caso

Endocardite infecciosa em cabo de marcapasso por Enterobacter cloacae: relato de caso

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