Cannabis sativa L., ou maconha conhecida popularmente vem sendo utilizada a milhares de anos, por diferentes culturas e diferentes fins medicinais, no entanto no início do século XX seu uso foi proibido em vários países, incluindo no Brasil passando a ser tratada como uma droga ilícita. Pesquisas apontam que a maconha usada medicinalmente melhora o apetite em paciente oncológicos, podendo ainda ser utilizada no tratamento do Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, dentre outras doenças. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento dos acadêmicos dos cursos da saúde sobre o uso da maconha para fins medicinais. Foram inseridos no estudo os acadêmicos regularmente matriculados nos cursos de Farmácia, Biomedicina, Enfermagem e Psicologia, de um Centro Universitário da região Noroeste do Paraná. Cada participante respondeu a um questionário contendo 16 questões sobre a temática em um formulário criado no Google Forms que foi enviado aos acadêmicos pelo aplicativo WhatsApp. Os dados obtidos foram planilhados e analisados no software Microsoft Office Excell 10,0. Participaram do estudo 150 acadêmicos, sendo 89,3% mulheres e 10,7% homens, 99,3% desses, afirmaram ter conhecimento sobre a finalidade da maconha para fins medicinais, entretanto, 78% dos alunos responderam que não se consideravam bem informados sobre o assunto. Dentre as patologias mencionadas no qual a maconha poderia ser utilizada como tratamento, a doença de Parkinson teve o maior percentual, com 77,3%. Quando interrogados sobre qual a forma correta para a utilização da maconha medicinal, 68,7% acreditava ser por gotas, no entanto, 50% dos entrevistados não sabiam o que era o óleo de maconha. 82,7% dos acadêmicos interrogados não sabia do que se tratava o medicamento Mevatyl. Em relação ao motivo da C. sativa não ser considerada uma forma de medicação legalizada no Brasil, 60% acreditaram que isso ocorre ainda devido ao preconceito ao uso da planta. Através dos dados obtidos pode-se concluir que os