Empreendedorismo Cultural e Economia Criativa: A Companhia de Teatro “Grupo Galpão”

Abstract

Objetivo: Analisar e descrever o empreendedorismo cultural no contexto da economia criativa, na percepção do Grupo Galpão, sediado na cidade de Belo Horizonte-MG.Metodologia: Pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa por meio de estudo de caso. A unidade de análise foi o empreendedorismo cultural e a unidade de observação o Grupo de Teatro Galpão. A coleta dos dados foi por meio de entrevista semiestruturada e a análise pela técnica de análise de conteúdo categorial.Resultados: O grupo revelou amplo conhecimento sobre o tema, cujos principais desafios são a dificuldade de planejamento dos eventos em médio e longo prazos e a dificuldade de gerar receita exclusivamente pelo público participante. Identificou-se que a criação e manutenção do Centro Cultural tem contribuído com vários projetos de acesso à cultura de interesse da sociedade, nos quais a Lei Rouanet vem tendo papel relevante.Contribuições teóricas: Ampliação do conhecimento dos estudos relacionados ao empreendedorismo cultural, enfatizando a economia criativa, cujas pesquisas estão caminhando no sentido de alcançarem solidez do ponto de vista científico.Relevância/originalidade: Contempla principalmente os contextos acadêmico e social, no sentido de ampliar os estudos direcionados ao empreendedorismo cultural. A sua originalidade está centrada na pesquisa de uma companhia de teatro de destaque no Brasil, focando o empreendedorismo cultural na dimensão da economia criativa. Contribuições sociais/gestão: Fomenta o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária em relação ao espírito empreendedor, por meio da disseminação cultural, com foco nos princípios da economia criativa e da gestão empreendedora.

Creative economy as a space practice in the context of creative cities of the global south: the case of Poço da Draga

“…Leitão (2016) was inspired by the Hamletian phrase quoted by Celso Furtado (1984, p. 25), "To have or not to have the right to creativity, that is the question, " to discuss a cultural policy that favors local and regional development. A considerable amount of production links the creative economy to tourism (Richards, 2018), development and innovation (Santos & C. M. Silva, 2020), entrepreneurship (Barcellos, Botura, & Ramirez, 2016; J. M. D. Reis & Zille, 2020) and questions about internationalization processes (Vasconcellos, Monticelli, Calixto, & Garrido, 2017).…”

Empreendedorismo cultural e artístico: veredas da pesquisa acadêmica

“…A cultura refere-se às esferas sociais, funcionais, comunitárias, familiares, afetivas. Inclui também altruísmo social, interesses coletivos (Campos & Davel, 2018;Cora, 2016;Ettinger, 2015;Judice & Furtado, 2014;Reis & Zille;) e outras formas de entender a arte como bem público que precisa ser compartilhado (Toghraee & Monjezi, 2017). Trata-se de um modo ético de práticas comunais e coletivas (Banks, 2006).…”

“…Habilidades gerenciais, profissionais e de rede. Conhecimento de mercado, marketing, finanças, planejamento, startups (Araujo & Davel, 2019;Borin, Donato & Sinapi, 2018;Ellmeier, 2003;Essig, 2017;Hagoort, 2007;Khaire, 2015;Konrad, 2018;Hausmann & Heinze, 2016;Kolsteeg, 2013;Leadbeater & Oakley, 1999;Lingo & Teeper, 2013;Loy & AAgeson;Marins & Davel, 2019;Menger, 2014;Papathanasiou-Zuhrt, Russo & Kutsikos, 2018;Preece, 2015;Reis & Zille, 2020;Ruiz, Colbart & Hinna, 2017;Scherdin & Zander, 2011;Toghraee & Monjezi, 2017;Wilson & Stokes, 2002).…”

“…Avaliação de impactos, regulação e prioridades. Análise de gastos e financiamentos (Ártico & Tamma, 2018;Banks, et al, 2000;Borin, Donato & Sinapi, 2018;Campos & Davel, 2017;Preece, 2011;Haussman & Heize, 2006;DiMaggio, 1982;Ellmeier, 2003;Essig, 2017;Konrad, 2018;Kuznetsova-Bogdanovits, Ranczakowska-Ljutjuk & Kiitsak-Prikk 2018;Marriott & Miller, 2012;Patten, 2016;Qian & Liu, 2018;Reis & Zille, 2020;Ruiz, Colbart & Hinna, 2017;Stefanovic, 2018;Toghraee &, Monjezi, 2017;Wilson & Stokes, 2002;Yoon, 2017).…”