“Ele é igual aos outros pacientes”: percepções dos acadêmicos de Odontologia na clínica de HIV/Aids

Abstract

This study sought to ascertain the perceptions and expectations of dentistry students at the State University of Montes Claros. MG, Brazil, regarding care provided for HIV/AIDS patients. Participant observation and semistructured interviews with nine students were used and three categories were identified: "Expectations from care provided at the HIV/AIDS clinic", "Fear of becoming infection" and "Behavioral change". It was seen that, before the students came into contact with patients, they constructed characterizations based on social stereotypes such as skinny individuals, male homosexuals and depressed appearance. Fear was observed through the tendency to overestimate the risks of transmission, with changes in behavior in relation to biosafety. Through using ethnographic methodology, the importance of dental clinical practice for students' day-to-day routine could be seen, along with biosafety for breaking through paradigms and prejudice towards HIV/AIDS patients.

<b>Representações sociais de mulheres profissionais do sexo / Social representations of female sex workers about Aids

“…O medo do contágio é a principal fonte de ansiedade frente à AIDS. Objetos sociais estranhos evocam medo, porque ameaçam o sentido de ordem das pessoas (9). .…”

“…Um dos grandes desafios para o enfrentamento da doença associa-se à morte, elemento de maior complexidade, porque, sendo ainda incurável, esta se relaciona com o fim da vida dos portadores, ou seja, algo que lhes parece inevitável (9) .Dessa forma, as representações sociais da aids são associadas às doenças metafóricas (câncer, hanseníase, tuberculose, epilepsia...) que assumem um caráter histórico e provocam intensa mobilização social. A AIDS se transforma numa condenação em que todos, inevitavelmente, serão contaminados (10) .…”

“…Essa postura defensiva é a força motora na formação das Representações Sociais da AIDS, que desvia a atenção da ameaça colocada pela doença ao "eu" (e ao grupo interno), e centra o olhar sobre o "outro", vítima e culpado. Dessa forma, as pessoas se defendem de medos associados, através da projeção da responsabilidade por sua origem e seu desenvolvimento em outros, distanciando-se, desse modo, da situação ameaçadora (9) . Portanto, as Representações Sociais da AIDS apreendidas nos discursos direciona a doença ao "outro", tornando-o culpado pela disseminação e contágio da doença e ao mesmo tempo se colocando vítima, pois não se percebe em situação de risco.…”

Cuidados Paliativos E Qualidade Psicoemocional: Revisão Integrativa

“…Os principais parâmetros para verificar a evolução da infecção e a eficácia do tratamento são a contagem de linfócitos T CD4 e a carga viral, verificados através de exames de sangue (Correa, 2005). Diante disso, tem-se buscado correlacionar essas taxas a mais diversas vertentes da saúde do indivíduo (Rossi-Barbosa et al, 2014;Quadros et al, 2015;Shrestha et al, 2017).…”

A Equoterapia Como Uma Ação Extencionista Para O Atendimento De Pessoas Com Deficiências

“…Neste contexto, as pesquisas sobre a saúde bucal das pessoas vivendo com HIV/AIDS tornam-se necessárias, considerando a grande variedade da flora bucal e a vulnerabilidade que um organismo imunodeprimido apresenta. Doenças oportunistas, como a candidíase oral, podem ser o sinal que leve um paciente ou cirurgião-dentista buscar diagnosticar uma infecção pelo HIV (Rossi-Barbosa et al, 2014;Paulique et al, 2017).…”