Effects of hydrotherapy and tactile-kinesthetic stimulation on weight gain of preterm infants admitted in the Neonatal Intensive Care Unit

Impacto da fisioterapia aquática em UTIN sobre a mobilidade diafragmática avaliada por ultrassonografia cinesiológica: ensaio clínico

“…1,2 Causando alterações cardiorrespiratórias, hormonais e comportamentais como resposta a esse estresse sofrido, colocando em risco sua fisiologia e o funcionamento de seus subsistemas (motor, estados comportamentais, atenção/ interação e regulador). 1,3,4 Além disso, a mecânica respiratória do RN sofre desvantagens, pela imaturidade dos músculos respiratórios, caixa torácica altamente complacente com costelas horizontalizadas, além do diafragma, principal músculo inspiratório -o qual tem sua estrutura com fibras musculares com pouca reserva, sendo mais propenso à fadiga -, que quando contrai, move-se caudalmente, aumentando a dimensão da caixa torácica, diminuindo a pressão pleural, aumentando a pressão abdominal e, consequentemente, a pressão transdiafragmática (Pdi), que é a diferença de pressão nas cavidades abdominal e torácica, provocando a entrada de ar nos pulmões. 5,6 A função respiratória depende da mobilidade do diafragma, com a relação comprimento-tensão ideal, e da interação eficiente com os músculos abdominais.…”

“…1,6 Visando a prevenção e reabilitação de disfunções decorrentes dos tratamentos que o RN é exposto e do tempo de hospitalização na UTIN, o fisioterapeuta dispõe de estratégias baseadas na assistência humanizada como a fisioterapia aquática. 4 Esta, segundo Anjos 4 , busca simular as sensações vivenciadas dentro do útero materno, proporcionando relaxamento, segurança e limite corporal ao RN. O ambiente líquido facilita a movimentação espontânea, promove propriocepção, organização postural e, em associação a aplicação do calor, há aumento do fluxo circulatório, diminuindo espasmos musculares com consequente relaxamento muscular, redução de dor e estresse, favorecendo um funcionamento adequado do sistema musculoesquelético e do estado comportamental e fisiológico do organismo.…”

“…O ambiente líquido facilita a movimentação espontânea, promove propriocepção, organização postural e, em associação a aplicação do calor, há aumento do fluxo circulatório, diminuindo espasmos musculares com consequente relaxamento muscular, redução de dor e estresse, favorecendo um funcionamento adequado do sistema musculoesquelético e do estado comportamental e fisiológico do organismo. 3,4,10 Os benefícios da fisioterapia aquática sobre o controle da dor, estado comportamental e parâmetros fisiológicos dos recém-nascidos já são descritos, porém pouco se estuda sobre seus efeitos no sistema respiratório, em especial na função diafragmática. Sabe-se que a mecânica pulmonar fica alterada quando o corpo está em imersão ao nível da vértebra C7, pois os músculos respiratórios recebem a atuação da pressão hidrostática como carga para sua contração durante a inspiração, tornando-se um exercício para essa musculatura.…”