O presente trabalho foi realizado em 1988, na Estação Experimental de Agronomia da Alta Paulista, em Adamantina, na safra da seca, para estudar o efeito de diferentes períodos de competição do mato no amendoim. Os tratamentos foram vinte, a saber: com e sem presença do mato em todo o ciclo da cultura e, os resultantes da combinação fatorial entre a presença e a ausência de mato no início da cultura e as épocas de remoção da flora infestante - 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 dias após a semeadura. Cada parcela foi constituída de quatro linhas, com bordadura comum entre as unidades experimentais, perfazendo, com a área útil, 6,0 m2. As espécies da flora infestante que ocorreram com maior freqüência foram Cyperus lanceolatus Poir., Digitaria horizontallis Willd., Brachiaria decumbens Stapf. e Portulaca oleracea L. A convivência do mato com o amendoim diminuiu a produção de vagens e de grãos e a biomassa seca da planta. Não se observou efeito do mato sobre o índice de colheita e o rendimento de grãos em nenhum dos períodos estudados. Uma capina aplicada oito dias ou aos 73 dias após a semeadura, respectivamente, para os tratamentos sem e com mato no início, foi suficiente para a produção de vagens de amendoim estatisticamente igual à obtida quando a cultura foi mantida sem competição durante todo o ciclo.
A field experiment was carried out at Adamantina, State of São Paulo, Brazil, to study different periods of weed competition with peanut. The treatments were 20: with and without weed presence through the crop cycle and those resulting from factorial combinations among presence and ausence of weed in the beginning of crop and the time of weed removal - 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 and 100 days after sowing. Each plot was constituted of four lines, with common border among experimental units, with useful area reading 6.0 m2. Weed species, occurring with higher frequencies were Cyperus lanceolatus Poir., Digitaria horizontallis Willd., Brachiaria decumbens Stapf. and Portulaca oleracea L. The weed association with the peanut crop decreased pod and kernel yields and peanut dry matter. No weed effects were observed on harvest indexes and shelling percentages in any of the studied periods. A weeding operation done eight or 73 days after sowing, for treatments without and with weeds respectively, was sufficient for obtaining peanut pod yields statistically similar to those obtained when the peanut crop was maintained without competition during all cycle