Efeitos da oxigenoterapia hiperbárica na regeneração tecidual: revisão de literatura

Abstract

A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é um tratamento que possui diversas aplicações clínicas, dentre elas, se destaca o seu papel na regeneração de diferentes tecidos corporais. Sendo assim, o presente artigo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura a fim de responder os seguintes questionamentos: “O que os estudos atuais revelam acerca da utilidade da OHB no que tange à regeneração tecidual” e “Como são desencadeados os efeitos positivos da terapia supracitada no ser humano”. Logo, idealizou-se observar a produção científica realizada nos últimos 20 anos sobre o tema proposto. Ademais, a pesquisa bibliográfica foi realizada nos seguintes portais: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e EbscoHost, utilizando-se os descritores “hyperbaric oxygen therapy” em cruzamento com “liver”, “muscles” e “regeneration”, fazendo uso da terminologia comum em português, inglês e espanhol. Foram pré-selecionados 28 artigos e posteriormente, fazendo uso dos critérios de exclusão, 20 foram utilizados. Averiguou-se que ainda são requeridas mais pesquisas sobre o tema, porém, entre as existentes, há evidências da efetividade da OHB, sobretudo na recuperação da fadiga muscular e na cicatrização de feridas crônicas.

Uso da terapia hiperbárica como coadjuvante na terapêutica do pé diabético: uma revisão integrativa

“…A eficácia da terapêutica de forma adjuvante da OHB sobre a regeneração de tecidos é resultante da capacidade que a oxigenação hiperbárica possui de estimular a proliferação de fibroblastos, a produção de colágeno, a angiogênese e a regeneração tecidual. Como o tratamento consiste na exposição do paciente a um grande aumento de oxigênio, resulta em acréscimo das taxas do metabolismo aeróbio intracelular, e por conseguinte, nos estímulos citados anteriormente (Souza et al, 2023). A OHB melhora a capacidade do organismo em combater a infecção, reduz o edema regional e reduz a necessidade de amputações maiores (Castilho;Zambelli, 2023).…”