Sabe-se que a amamentação é de extrema importância no desenvolvimento da criança devido aos inúmeros benefícios que a prática oferece. Dentre os benefícios, é possível destacar o aumento do vínculo entre a mãe e o bebê e a proteção imunológica oferecida à criança por meio da ingestão de imunoglobulinas presentes no leite. O colostro, primeiro leite produzido pela mãe, é extremamente importante nessa imunização adquirida do recém-nascido (RN), visto que ele é rico em proteínas e anticorpos. O colostro prematuro possui ainda uma quantidade maior dessas proteínas, o que lhe confere a capacidade de promover uma melhor imunidade adquirida para a criança, o que seria de grande importância devido aos inúmeros procedimentos invasivos que os recém- nascidos prematuros enfrentam, o que aumenta o risco de infecção. Entretanto, as crianças prematuras geralmente são privadas da alimentação nos primeiros dias de vida, ficando restritas a esses benefícios proporcionados pelo colostro. A colostroterapia vem com o intuito de fornecer os benefícios de proteção imunológica ao recém-nascido prematuro sem a necessidade de deglutição em função do volume mínimo utilizado do colostro. O presente artigo tem como função a revisão bibliográfica para a avaliação da eficácia e da importância da utilização dessa conduta.