“…Segundo os docentes (supervisores), seus dilemas residem na sua habilidade para equacionar os objetivos pedagógicos e as demandas da realidade local-serviços, trabalhadores e usuários -sua flexibilidade para fazer ajustes, sua disponibilidade para o trabalho em equipe e pactuações coletivas. O supervisor que exerce suas atividades -integrativas, clínicas e pedagógicas -no cotidiano das ações concretas e reais existentes nas unidades de saúde tem potencial para favorecer a integração ensino-serviço e, com isso, repercutir na formação dos estudantes, na formação permanente dos profissionais envolvidos e na qualidade da assistência prestada à comunidade (32)(33) . Independente da forma de orientação, seja com supervisão, seja na preceptoria, o favorecimento da integração ensinoserviço e a efetividade do processo demanda profissionais formados nos aspectos pedagógicos, ao mesmo tempo em que mantém sua atualização e qualidade clínica, o que nem sempre tem sido observado no Brasil.…”