Economia política da comunicação e os reflexos das políticas públicas no setor audiovisual capixaba

Abstract

Com o objetivo de compreender a dinâmica entre as políticas públicas e o mercado audiovisual no Estado do Espírito Santo. O estudo partiu de uma discussão em torno de aproximar o campo das Indústrias Criativas, sobretudo, setor audiovisual por meio da perspectiva da Economia Política da Comunicação (EPC). Para tanto, recorreu-se a uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo por meio de uma análise documental de relatórios públicos com resultados de diagnósticos institucionais e de mercado local dos setores criativos. Desse panorama, o setor audiovisual capixaba se apresenta como expoente da cultura capixaba, algo que merece maior atenção por parte das políticas públicas, pesquisadores e sociedade. O trabalho chama a atenção para as implicações das políticas culturais em meio concentração de poder entre atores locais na produção audiovisual capixaba independente, o fomento e diversidade de conteúdo em meio a esse setor e demais indústrias criativas.Palavras-chave: Economia Política da Comunicação, Políticas Públicas Culturais, Indústrias Criativas, Audiovisual.

Lei Rubem Braga e a EPC: o motor do trabalho da economia criativa em Vitória-ES

“…(2015) ressaltam que essa temática ganhou mais destaque principalmente, entre 2011 e 2014, onde as políticas culturais, sobretudo do audiovisual, estabeleceram-se mais incisivamente numa relação de interdependência entre Estado e mercado cultural. Esses movimentos do governo nacional pelos setores da economia criativa conduzem para que governos estaduais e municipais colaborem nesse processo de condução de desenvolvimento socioeconômico pela via das políticas públicas culturais (ANJO, 2018;MENEZES;BATISTA, 2015), por meio da democratização do acesso aos bens e serviços culturais, da descentralização ressaltando as necessidades locais das comunidades, além do reconhecimento da diversidade cultural e suas contribuições (BAYARDO, 2013).…”