“…Mesmo que a expansão imobiliária por meio do crédito deva ser considerada desde o Sistema Financeiro Habitacional (SFH) nos anos de 1960 no Brasil, foram os anos da década de 1990 que marcaram um avanço na lógica das finanças na política do mercado imobiliário, com a criação dos Fundos de Investimento Imobiliário, em 1993, das Carteiras Hipotecárias, em 1994, e, finalmente, do Sistema Financeiro Imobiliário, em 1997(Carlos, 2005Simoni--Santos, 2006;Volochko, 2008;Botelho, 2007;Fix, 2007;Royer, 2009, Alvarez, 2015. Nessa última criação, passaram a existir os instrumentos financeiros para produção imobiliária por meio de títulos negociáveis de dívidas, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs).…”