2015
DOI: 10.11606/2179-0892.ra.2015.108573
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Dos mercados informais às políticas não hegemônicas de valor: olhares cruzados entre Porto Alegre e Buenos Aires na produção de objetos e sujeitos camelôs

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“…Esse processo de transição envolveu o deslocamento de aproximadamente 800 bancas instaladas nas ruas do centro histórico de Porto Alegre para um espaço fechado, inicialmente designado como Centro Popular de Compras, depois rebatizado de Shopping do Porto, e popularmente [continua] promovida pela Prefeitura de Porto Alegre -que cedeu um terreno no centro da cidade -em parceria com uma empresa privada encarregada da construção da obra e de posse do direito de exploração comercial do shopping -inclusive mediante cobrança de aluguel dos camelôs -por 25 anos. Como tecnologia de intervenção conectada a um projeto político de reurbanização, higienização e gentrificação das ruas, o Shopping do Porto/Camelódromo visava não apenas remover populações consideradas indesejadas de espaços públicos com alto valor de mercado, mas também ressocializá-las em espaços pedagógicos onde poderiam ser convertidos em outra classe de sujeitos -isto é, bons pagadores de aluguel e empreendedores sociais disciplinados (Kopper 2012(Kopper , 2015. Interpelados pela propaganda do "novo" espaço -meio estatal, meio privado, pois engendrado pela parceria público-privada (PPP) -, os camelôs aderiram, de início, entusiasticamente à proposta.…”
Section: Introductionunclassified
“…Esse processo de transição envolveu o deslocamento de aproximadamente 800 bancas instaladas nas ruas do centro histórico de Porto Alegre para um espaço fechado, inicialmente designado como Centro Popular de Compras, depois rebatizado de Shopping do Porto, e popularmente [continua] promovida pela Prefeitura de Porto Alegre -que cedeu um terreno no centro da cidade -em parceria com uma empresa privada encarregada da construção da obra e de posse do direito de exploração comercial do shopping -inclusive mediante cobrança de aluguel dos camelôs -por 25 anos. Como tecnologia de intervenção conectada a um projeto político de reurbanização, higienização e gentrificação das ruas, o Shopping do Porto/Camelódromo visava não apenas remover populações consideradas indesejadas de espaços públicos com alto valor de mercado, mas também ressocializá-las em espaços pedagógicos onde poderiam ser convertidos em outra classe de sujeitos -isto é, bons pagadores de aluguel e empreendedores sociais disciplinados (Kopper 2012(Kopper , 2015. Interpelados pela propaganda do "novo" espaço -meio estatal, meio privado, pois engendrado pela parceria público-privada (PPP) -, os camelôs aderiram, de início, entusiasticamente à proposta.…”
Section: Introductionunclassified
“…Há uma diversidade de trajetórias e práticas cotidianas de trabalho, assim como diversas formas através das quais as/os trabalhadoras/es percebem e significam o trabalho informal (Ackerman, 2007;Pamplona, 2013). Dentre estas artigos, onze tratavam da relação dos entre as/os ambulantes e a ocupação das cidades, adotando variadas perspectivas e ênfases: planejamento turístico (Costa & Sonaglio, 2014), transferência para Shoppings Populares ou camelódromos (Brandão, 2009;Carrieri, Maranhão, Murta & Souza, 2009;Kopper, 2015;Soares & Pereira, 2010), legislação e uso do espaço público (Jesus, 2014;Rigatti, 2003), práticas urbanas (Mendes & Cavedon, 2012), políticas públicas (Mello, 2010) e ocupação do centro da cidade (Dantas, 1997).…”
Section: Vendedoras E Vendedores Ambulantes E As Cidadesunclassified