“…Na literatura científica, as experiências travestis têm sido abordadas a partir de temas como aids, transformação corporal e prostituição, sendo poucos os estudos referentes ao envelhecimento, adolescência e educação, elementos que podem ser norteadores de políticas públicas, por exemplo, relacionadas à violência sofrida pelas travestis, suas condições de vida e saúde (Amaral et al, 2014). Dada a escassez de investigações que busquem conhecer as experiências vividas por essa população, este estudo de caso pretende contribuir nesta direção por meio de uma aproximação qualitativa, utilizando-se da abordagem fenomenológica, das experiências de uma travesti, objetivando conhecer de que maneira significa suas vivências sociais, afetivas e sexuais e, principalmente, compreender qual a percepção que tem sobre sua identidade de gê-nero.…”