“…Por meio dos encalhes de mamíferos aquáticos tem sido possível gerar informações sobre a ocorrência, distribuição e abundância relativa (Berrow, 2001;Parente et al, 2017;Borges et al, 2019), conforme pode ser constatado nos estudos sobre diversidade de cetáceos na Bacia de Campos (Parente et al, 2017) e de mamíferos marinhos na Bacia de Sergipe-Alagoas (Borges et al, 2019). Além disso, permite inferir contribuições sobre status populacio-nais, morfologia, doenças e história natural, sobretudo quando se trata de séries amostrais de longo prazo (Geraci & St. Aubin, 1979;Parente et al, 2017). Esses eventos podem ser decorrentes de diversos fatores, tais como: capturas acidentais (Dans et al, 2003), atropelamentos por embarcações motorizadas (Borges et al, 2007), ingestão de resíduos sólidos (Attademo et al, 2015), agentes patogênicos (Ruoppolo et al, 2010;Fire et al, 2015), entre outros.…”