Dezesseis anos de monitoramento em saúde na atenção primária em uma grande metrópole das Américas

Abstract

RESUMO O presente artigo relata a institucionalização do monitoramento de indicadores sobre o desempenho da atenção primária à saúde (APS) em uma grande metrópole das Américas, com 7 milhões de usuários no sistema público de saúde. A partir da experiência de desenvolvimento e uso, há 16 anos, do Painel de Monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, foi desenvolvido o Painel de Gestão da Atenção Básica, fornecendo um conjunto de indicadores selecionados sobre o comportamento desse nível de atenção ao longo do tempo. O Painel de Gestão foi incorporado à reorganização da governança, envolvendo dirigentes e técnicos dos diversos níveis, capacitados com um método de cogestão de organizações, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). A experiência de uso desse Painel de Gestão aumentou também a efetividade na comunicação das informações do Painel de Monitoramento, apoiando a implementação de mudanças no modelo de organização para consolidar os atributos de acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado na APS. A robustez da série histórica dos dados e o envolvimento dos implementadores dessa iniciativa fortaleceram a confiança das equipes na utilização das informações geradas. A metodologia de monitoramento captou mudanças no período em análise, orientando os envolvidos quanto às diferenças entre regiões intramunicipais. O monitoramento é prática que possibilita a utilização ágil e oportuna de dados secundários, fundamental para o enfrentamento dos problemas evidenciados.

Low availability of resources and support to care for people with diabetes and high blood pressure in the Family Health Units of Paraguay

“…La instalación de las USF fue progresiva desde el 2008, según una distribución óptima de una por 3.500 personas (15). En diciembre de 2022 estaban en funcionamiento 902 USF en las 18 Regiones Sanitarias (RS) (16) lo que supone una cobertura estimada del 43 % de los 7,4 millones de habitantes del país (17).…”

“…El objetivo de este trabajo ha sido analizar la capacidad de las USF para proveer servicios de salud a las personas con DM e HTA en sus comunidades e identificar oportunidades de mejoras con criterios de equidad. Hay evidencias que el monitoreo de indicadores para la gestión en APS puede mejorar el desempeño de las unidades prestadoras de servicios (18). A nivel internacional hay varios estudios que corroboran brechas de recursos para proveer servicios de salud basados en APS en países de medianos ingresos como el Paraguay (19,20) lo que resulta consistente con hallazgos similares en Brasil (21), Bangladesh (22,23), Indonesia (24), Mongolia (25), Tanzania (26) y Vietnam (27).…”

Longitudinalidade na Atenção Primária à Saúde: um estudo bibliométrico

“…A barreira de acesso também foi apontada nos estudos sobre a população masculina em Teresina (Piauí) (Silva et al, 2018), com responsáveis por crianças menores de 5 anos em Lagarto (Pernambuco) (Costa et al, 2020) e a pandemia por Covid-19 foi indicada como um fator responsável pelo aumento das vulnerabilidades na saúde das crianças no Brasil e Portugal devido a restrição do acesso à puericultura em consequência do isolamento social (Cabral et al, 2021). Research, Society andDevelopment, v. 11, n. 8, e44511830031, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30031 3 Estudo realizado sobre o monitoramento da APS do município de São Paulo retrata a importância da avaliação em saúde para a tomada da decisão e organização dos serviços, bem como consolidar dos atributos de acesso, longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado (Grimm et al, 2018).…”

Fatores associados ao desempenho de serviços da atenção primária à saúde

“…Nesse sentido, faz-se necessário ampliar o entendimento da promoção da saúde no contexto da atenção primária como referência para todo o processo de trabalho. Por isso, a avaliação dos serviços de saúde têm ganhado protagonismo no aprimoramento de políticas públicas e na reorientação das ações em saúde, aperfeiçoando o desempenho do SUS (14) .…”