Cutaneous drug reactions in children: a multicentric study

Abstract

IntroductionAccording to studies conducted in outpatients, it is estimated that 2.5% of children who are treated with a drug will experience a cutaneous adverse drug reaction (CADR).AimTo analyze the CADR reports involving pediatric patients recorded by three different university hospitals for describing common, serious, and interesting cutaneous drug eruption patterns.Material and methodsFor this purpose, the patients’ data from three different universities were reviewed retrospectively. Diagnosis was based on history, clinical findings and laboratory test results. The CADRs were classified into seven categories; urticaria, angioedema, maculopapular eruption, fixed drug eruption, erythema multiforme, acute generalized exanthematous pustulosis, drug rash with eosinophilia and systemic symptoms syndrome.ResultsA total of 122 patients who had CADRs were enrolled in the study. The most frequently detected cutaneous drug reactions were urticaria + angioedema. Most of patients had no previous experience with the same drug and the most common causative agent of CADRs was antimicrobials.ConclusionsSince CADRs are relatively rare, the current multicentric study can provide meaningful information about the cutaneous eruption patterns of commonly used drugs.

Toxidermias em Idade Pediátrica

“…27,38,39,56 Esta diferença tem por base o facto de as próprias patologias inerentes a cada faixa etária serem também elas diferentes, verificando-se Relativamente ao padrão de toxidermia mais frequentemente encontrado em idade pediátrica verificou-se que a urticária e o exantema maculopapular foram as reações mais frequentemente relatadas, seguidas do EM e eritema pigmentado fixo; ao passo que, na idade adulta, para além de exantema maculopapular, há uma maior proporção de casos de SSJ, NET, DRESS e reações de fotossensibilidade. 1,56 Ainda não se sabe bem o porquê deste diferente padrão de apresentação, mas dever-se-á muito provavelmente à diferente metabolização dos fármacos nas crianças e ao facto de os próprios fármacos implicados serem diferentes. Para além disso, verificou-se que em idade pediátrica existe uma maior associação do EM aos fármacos (46% dos casos), contrariamente à idade adulta em que apenas 10% se associam a iatrogenia medicamentosa.…”

“…1 A urticária medicamentosa é habitualmente uma reação de hipersensibilidade tipo I que surge nas primeiras horas após a exposição ao fármaco e as lesões, individualmente, regridem completamente em 24 a 48 horas. 9,11,17,18,21,22 Nas crianças é muito frequente o aparecimento concomitante de angioedema (periorbital, mãos, pés, genitais, mucosas).…”

“…2 As toxidermias são os efeitos adversos medicamentosos mais frequentes, tanto em adultos como em crianças, estando estimado que cerca de 2,5% das crianças tratadas com um fármaco e 12,5% das que tomam um antibiótico irão manifestar uma toxidermia. 1,3 Felizmente, as manifestações mais graves são raras e estão associadas a taxas de mortalidade mais baixas na idade pediátrica em comparação com o adulto, mas são ainda assim uma importante fonte de morbimortalidade. 4 Durante muitos anos os ensaios clínicos em crianças foram negligenciados e apenas há cerca de uma década surgiu regulamentação europeia que obriga à formulação de um plano de investigação pediátrica para todos os novos fármacos que visam a administração em idade pediátrica.…”

Drugs as important factors causing allergies

“…The symptoms of maculopapular rash may occur after taking almost any medication, even in the distant time of application. The clinical picture often resembles measles or rubella [ 32 – 34 ]. Rash symptoms take the form of a number of spots, papules and erythema, often arranged symmetrically on the skin.…”

Aetiopathogenesis of severe cutaneous adverse reactions (SCARs) in children: A 9‐year experience in a tertiary care paediatric hospital setting

“…In most of them, diagnosis was based on clinical features and history of drug administration, without allergy investigation, except for a few . Only eight studies included paediatric patients but the allergy work‐up was not always easily understandable …”