Cultivo de bastão-do-imperador sob diferentes espaçamentos em clima subtropical

Unemoto, Lilian Keiko; Faria, Ricardo Tadeu de; Assis, Adriane Marinho de; Lone, Alessandro Borini; Yamamoto, Lilian Yukari

doi:10.1590/s0103-84782012005000094

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“…Na 48ª semana de avaliação, foi constatado um número médio de 15 perfilhos por planta para ambas cultivares. Unemoto et al (2012) testando diferentes espaçamentos para bastão-do-imperador cultivar Pink Torch, no Paraná, região cujo clima também é classificado como subtropical, não observaram diferenças significativas para o número de perfilhos por touceira entre espaçamentos 2,0 x 2,0; 2,5 x 2,0 e 3,0 x 2,0 m. Em estudos sobre perfilhamento e expansão de touceiras de helicônias, Costa et al (2006) sugerem que plantas com porte superior a 1,51 m não sejam plantadas em espaçamentos inferiores a 1,5 x 3,0 m, para evitar a concorrência dos perfilhos por luz e nutrientes, o que interfere diretamente na produção.…”

Section: Resultados E Discussõesunclassified

“…Plantas de tapeinóquilo cultivadas sob 82% de sombreamento apresentaram hastes com quase 30 cm a mais em relação a plantas cultivadas em sombreamentos inferiores a 56% (Meleiro & Graziano, 2007). O efeito de espaçamentos entre plantas de bastão-do-imperador cultivar Pink Torch, não promoveu diferença para altura das plantas cultivadas sob diferentes espaçamentos (Unemoto et al, 2012). Para o cultivar Red Torch o maior número de folhas foi observado nas plantas cultivadas sob malha de sombreamento no espaçamento 2 x 1 (14,75 folhas) (Figura 4A).…”

Section: Resultados E Discussõesunclassified

“…Essas observações corroboram com a afirmação de Krieg (1996), de que a produtividade é maior ao se utilizar espaçamentos mais adensados devido ao melhor aproveitamento da água e interceptação da luz. Por outro lado, para o c.v. Red Torch, plantas cultivadas a pleno sol no maior espaçamento apresentaram mais inflorescências, resultado semelhante ao de Unemoto et al (2012) que constataram maior emissão de hastes florais de bastão-do-imperador cultivadas sob espaçamento 3 x 3 m. Lamas (2004) indica que cultivos de bastão-do-imperador, na região Nordeste, podem produzir 60 a 90 flores por touceira/ano após cultivo bem estabelecido. No entanto, segundo Unemoto et al (2012), somente a partir do segundo ano, as plantas apresentam maturidade e estabilidade de produção da planta, cujo crescimento e expansão das touceiras propiciaram condições adequadas para um maior crescimento das hastes florais.…”

Section: Resultados E Discussõesunclassified

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Influência do espaçamento de plantio e luminosidade no desenvolvimento de bastão-do-imperador

Nascimento

Paiva

Nery

et al. 2015

Agraria

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As plantas tropicais, apesar de já adaptadas para cultivo em regiões quentes como o nordeste brasileiro, apresentam também potencial para cultivo na região sudeste, com clima mais ameno. Dessa forma, avaliou-se o desempenho do Etlingera elatior, cultivado em diferentes condições de luminosidade e espaçamentos em cultivo na região sudeste. Rizomas das cultivares Red Torch e Porcelana foram plantados a pleno sol e 50% de sombreamento, nos espaçamentos entre plantas 2 x 2 e 2 x 1 m. As plantas foram avaliadas observando-se o índice de sobrevivência, número de perfilhos por planta, altura dos perfilhos, número de folhas por perfilho e tamanho das inflorescências, além de estudos anatômicos. O cultivo de bastão-do-imperador no período de baixas temperaturas e precipitação ocasionou a morte dos rizomas do cultivar Red Torch e crescimento inicial lento para as plantas do cultivar Porcelana. Plantas cultivadas a pleno sol apresentaram maior número de perfilhos, no entanto, a maior altura e número de folhas foram observados em plantas cultivadas sob malha de sombreamento. O cultivo a pleno sol proporcionou maior número de inflorescências, no entanto, somente as inflorescências de plantas cultivadas sob malha de sombreamento no espaçamento 2 x 1 m apresentaram características apropriadas para comercialização. Para ambos cultivares estudados, a maior densidade estomática tanto na face adaxial quanto abaxial das folhas, espessura do limbo foliar e relação DP/DE foram observados para as plantas cultivadas no espaçamento 2 x 1 m.

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Section: Resultados E Discussõesunclassified

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Influência do espaçamento de plantio e luminosidade no desenvolvimento de bastão-do-imperador

Nascimento

Paiva

Nery

et al. 2015

Agraria

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“…The development of C. speciosus plants showed a precocity in relation to flowering period when compared to other tropical species such as Heliconia cv. Golden Torch (BECKMANN-CAVALCANTE et al, 2015), which usually start producing inflorescences at 4 months, golden beehive ginger (Zingiber spectabile) starting at 16 months (UNEMOTO et al, 2012), anthurium (Anthurium andraeanum) starting at 4 months (FAVA and CAMILI, 2014) and bird of paradise (Strelitzia reginae) starting at 9 months the emission of first inflorescences (FAVA et al, 2015).…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Plant spacing and phosphate fertilization on costus

Luz¹,

Sobrinho

Tavares

2018

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The Cheilocostus speciosus is a species with ornamental potential, but the lack of scientific and technical information for fertilization and management of cut flowers production, turns essential to research in this area on floriculture. The aim of this work was to evaluate the production of C. speciosus fertilized with different levels of phosphate and plant spacing. Four treatments were used in a factorial scheme, with two plant spacing (1.20 x 0.80 m and 1.20 x 1.60 m) and two levels of phosphate fertilization (35 and 70 g per plant). The variables analyzed were number of vegetative stems, clump height, number of inflorescences, inflorescence diameter, inflorescence height and stem with inflorescence height. The interaction plant spacing and P doses for height of stem with inflorescence showed that the 1.20 x 0.8 m spacing presented the best results independently of the P dose applied and for clump height treatment the spacing 1.20 x 0.80 m and 35 g P showed the best results. Phosphorus fertilization had no effect on C. speciosus flower production for all other variables analyzed, and the spacing 1.2 x 0.8 m is recommended for C. speciosus flower production.

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“…Torch ginger is produced in tropical or subtropical regions, in full sun or partially shaded locations, and is currently propagated by seeds and rhizomes (UNEMOTO et al, 2012). Although the use of rhizomes is a traditional practice, this practice has caused the spread of pests and diseases induced by plant pathogens, thus hampering the commercial production of torch ginger (ALMEIDA; .…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Growth and photosynthetic responses during ex vitro acclimatization of Etlingera elatior (Jack) rm smith (torch ginger)

et al. 2015

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ABSTRACT. Torch ginger (Etlingera elatior (Jack) RM Smith) can be propagated in vitro, but there is currently little information about the stages of acclimatization and adaptation for torch ginger in a greenhouse. The objective was to study the growth responses, survival and photosynthetic response during the acclimatization of plants maintained on three different substrates (Plantmax forestry ® , sand and 1:1 Plantmax forestry ® and sand) under three shading conditions (50% red and blue shading nets and control without shading nets). The highest leaf and shoot numbers per plant and survival rate were observed in treatments with the Plantmax forestry ® type substrate in the absence of shading. In vitro culture plants behaved similarly or better than rhizome propagated control plants with regard to the net photosynthesis rate, carboxylation efficiency, stomatal conductance and transpiration rate. In general, for both conditions, in vitro and control plants had similar efficiency of biochemical functions and of photosystem II. These results show that plants derived from in vitro culture exhibit satisfactory physiological yield and greenhouse acclimation capacity.Keywords: torch ginger, growth curve, gas exchange, photoautotrophy.Crescimento e respostas fotossintéticas durante aclimatização ex vitro de Bastão-do-imperador (Etlingera elatior Jack RM Smith) RESUMO. O bastão-do-imperador (Etlingera elatior Jack Smith RM) pode ser propagado in vitro, mas não há informações sobre as fases de aclimatização e adaptação no campo. O objetivo foi estudar as respostas de crescimento e sobrevivência durante a aclimatização ex vitro da espécie, quando mantida em diferentes substratos: Plantmax florestal ® ; areia; Plantmax florestal ® e areia 1:1; e malhas de sombreamento a 50% na cor vermelha; azul e controle sem a presença de malha, assim como estudar respostas fotossintéticas durante a aclimatização em casa de vegetação. A maior taxa de sobrevivência das plantas, número de folhas e número de brotos por planta, foram observados no tratamento com substrato tipo Plantmax florestal ® puro, na ausência de sombreamento. Quanto à taxa de fotossíntese líquida, eficiência de carboxilação, condutância estomática e taxa de transpiração, plantas de cultivo in vitro apresentaram comportamento semelhante ou superior quando comparadas com plantas controle obtidas a partir de rizomas. Em geral, a eficiência do funcionamento bioquímico e do fotossistema II foram semelhantes em plantas de cultivo in vitro e controle. Conclui-se que tais resultados mostram que as plantas derivadas do cultivo in vitro apresentam rendimento fisiológico satisfatório, conferindo capacidade de aclimatação no campo.Palavras-chave: Bastão-do-imperador, curva de crescimento, trocas gasosas, fotoautotrofia.

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Cultivo de bastão-do-imperador sob diferentes espaçamentos em clima subtropical

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Influência do espaçamento de plantio e luminosidade no desenvolvimento de bastão-do-imperador

Influência do espaçamento de plantio e luminosidade no desenvolvimento de bastão-do-imperador

Plant spacing and phosphate fertilization on costus

<b>Growth and photosynthetic responses during <i>ex vitro</i> acclimatization of <i>Etlingera elatior</i> (Jack) rm smith (torch ginger)

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