Objetivo: Identificar o conhecimento de enfermeiros neonatais sobre retinopatia da prematuridade (ROP). Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza descritiva, exploratória do tipo quantitativa, realizada com enfermeiros de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital de referência em Salvador/Bahia. Resultados: O número total da amostra foi de 16 enfermeiros, sendo 100% do gênero feminino. Observou-se que a idade dos respondentes evidencia predominância de adultos jovens. A respeito das consequências da ROP, percebe-se que os enfermeiros neonatais têm conhecimento sobre a cegueira irreversível causada pela doença, no entanto, quanto à população a ser examinada, os enfermeiros divergiram sobre os parâmetros de triagem, sendo que alguns não mencionaram a idade gestacional e/ou peso do nascimento, aspectos imprescindíveis para inclusão dos recém-nascidos na triagem oftalmológica. Entre os cuidados neonatais na prevenção da ROP mais citados destacam-se: o controle da oxigenoterapia (26%), realização do exame oftalmológico (17,3%), realização do pré-natal (8,6%) e proteção ocular (6,5%). Conclusão: Os enfermeiros neonatais pesquisados têm conhecimento sobre aspectos relacionados à doença, porém faz-se necessário a integralização das informações para que as ações assistenciais sejam compatíveis com a prevenção e detecção precoce da doença através da educação continuada e criação de protocolos que uniformize as condutas evitando ou minimizando os agravos decorrentes da ROP.