O plantio de cana-de-açúcar através de minirrebolos e/ou mudas pré-brotadas, apresentam melhorias em relação a aspectos fitossanitários, em comparação com o plantio convencional, no entanto, podem apresentar maior sensibilidade a herbicidas, quando comparados com o sistema convencional. Objetivou-se avaliar a seletividade inicial de tratamentos de herbicidas aplicados em pré-emergência em variedades de cana-de-açúcar cultivadas nos sistemas de mudas pré-brotadas (MPB) e de minirrebolos. Foram realizados dois experimentos para cada sistema de plantio, sendo que para MPBs foram utilizadas as variedades RB966928 e IAC 5000, e para minirrebolos as variedades RB92579 e RB966928. O delineamento de cada experimento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e esquema fatorial 8 x 5, sendo oito tratamentos (amicarbazone (980,0 g ha-1); metribuzin (921,6 g ha-1); indaziflam (50,0 g ha-1); isoxaflutole (78,8 g ha-1); amicarbazone + indaziflam (703,5 + 37,5 g ha-1); metribuzin + indaziflam (460,8 + 37,5 g ha-1), isoxaflutole + indaziflam (56,3 + 37,5 g ha-1) e a testemunha sem utilização de herbicidas e cinco épocas de avaliação (7, 14, 21 28 e 35 dias após aplicação dos tratamentos (DAT) para as MPBs e dias após a emergência (DAE) para os minirrebolos). Em MPBs, os herbicidas amicarbazone e metribuzin, resultaram em 0,00% de fitotoxicidade para as variedades RB966928 e IAC 5000. Já nos minirrebolos, os tratamentos com isoxaflutole isolado e em associação com indaziflam resultaram em alta fitotoxicidade para as variedades RB92579 e RB966928. Conclui-se que, tanto o sistema de plantio (MPBs ou minirrebolos), quanto as variedades, podem influenciar na seletividade de herbicidas na cultura da cana-de-açúcar.